CÂMARA MUNICIPAL DO PORTO |
«As bibliotecas são como aeroportos. São lugares de viagem.
Entramos numa biblioteca como quem está a ponto de partir…./…Os livros são
família directa dos aviões, dos tapetes-voadores ou dos pássaros. Os livros são
da família das nuvens e, como elas, sabem tornar-se invisíveis enquanto pairam,
como se entrassem para dentro do próprio ar, a ver o que existe dentro do ar
que não se vê.
As bibliotecas são como festas ou batalhas contínuas e soam trombetas
a cada instante e há sempre quem discuta com fervor o futuro, quem seja
merecedor da nossa confiança e da nossa fé.
Já vi gente a sair de dentro dos livros. Gente atarefada até
com mudar o mundo. Saem das palavras e vestem-se à pressa com roupas diversas e
vão porta fora a explicar descobertas importantes. Muita gente que vive dentro
do livro tem assuntos importantes a tratar. Precisamos de estar sempre atentos.
Às vezes, compete-nos dar despacho. Sim, compete-nos pôr mãos ao trabalho». VALTER HUGO MÃE
1 comentário:
Que texto bonito e tão cheio de magia pela leitura e por livros que nos anima e vestem das melhores roupas.
É preciso aprender desde novo a a ler e a compreender a vida que se esconde dentro e fora dos livros.
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