Sete anos em guerra e não parece ter fim à vista, com
consequências devastadoras. Por essa razão muitos deixam o seu país, a sua
família, a sua casa, os amigos e rumam a outro país onde tudo são incógnitas,
sem muito pouco levar consigo ou nada.
Estima-se que já terão morrido mais de 250 mil pessoas e que
mais de cinco milhões tenham sido obrigadas a sair do seu país.
Este conflito, onde foram destruídas cidades inteiras,
começou com uma guerra civil, motivada pela chamada Primavera Árabe e que passou
a ser palco para as potências mundiais, como os Estados Unidos e a Rússia
mostrarem quem pode mais.
A Primavera Árabe, foi uma série de revoltas, que
aconteceram nos países árabes, contra as condições sociais em que as pessoas
viviam e contra os seus ditadores. O primeiro país em que o ditador caiu foi na
Tunísia, Zine El Abidine Bn Ali estava a governar há 23 anos. Os outros países
ficaram com esperanças, como o Egipto e a Líbia. Na Líbia resultou, com a caída
de Muammar Kadhafi, no poder há 40 anos. Chegou ainda a Marrocos, ao Iémen,
etc. Mas na Síria os protestos foram duramente reprimidos por Bashar al- Assad,
cuja família está no poder há décadas.
O que começou com protestos das populações, passou a palco
de guerra. Bashar foi apoiado pelo Irão e pela Rússia, para evitar a sua
destituição, reprimindo o Exército Síria Livre, formado a partir do Partido da União
Democrática, constituído por curdos, que têm o apoio da Turquia, da Arábia Saudita, dos Estados
Unidos e da União Europeia. Pelo meio a população foi submetida ao terror e
violência do Estado Islâmico.
Milhões saíram confrontando-se com a resistência que alguns
países têm contra os refugiados. Outros permanecem na Síria, onde qualquer coisa
pode acontecer.
Recentemente os Estados Unidos, Reino Unido e França
bombardearam alvos militares, aumentando a tensão com a Rússia.
A tragédia continua….
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