A ESCURIDÃO NÃO PODE EXTINGUIR A ESCURIDÃO. SÓ A LUZ O PODE FAZER.»

MARTIN LUTHER KING




quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Do linho ao látex, às cores e com sabores: histórias da História do preservativo




Que evolução teve o contraceptivo ao longo dos séculos?

Era uma espécie de saco de linho o primeiro preservativo, criado em 1564, pelo cirurgião e anatomista italiano Gabriele Falloppio para prevenir a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis. Sobretudo a sífilis. Havia, antes disso, alguns registos da existência de preservativos noutras civilizações. Depois da criação de Falloppio, outras se seguiram: há documentação, por volta de 1700, que fala de preservativos feitos de bexigas de animais e peles finas. E depois de seda. E até confecções caseiras com tripas compradas no talho. Os primeiros preservativos de borracha aparecem pelos anos 1870 e só nos anos 30 do século XX o látex foi sendo cada vez mais usado.

Agora, os preservativos têm várias cores, sabores, texturas, há os que brilham no escuro e os que têm desenhos. 

 O uso de preservativos cresceu exponencialmente pelo final dos anos 70, com o aparecimento da SIDA. 

Preocupantes são também os números sobre a utilização de preservativo: apenas 37,7% dos jovens inquiridos afirmaram que usavam sempre preservativo. É bom lembrar que, no que ao SIDA diz respeito, a principal forma de transmissão é, actualmente, sexual (já foi através das seringas, nos anos 80). Em Portugal, o uso de preservativo está em queda desde 2010 — e ainda há quem faça tudo sem pensar.

 A tentar contrariar isso, vão surgindo campanhas, ora públicas ora privadas, mas será que os jovens já estão preparados para lidar com os vários temas à volta da sexualidade, desde o planeamento familiar, à saúde reprodutiva e a questões mais complexas como o género e a violência de género? Já há estudos que garantem que o preservativo não reduz o prazer. Não há, portanto, justificação possível para não usar.


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