Nas minhas caminhadas pela cidade do Porto, tenho descoberto muitas fontes e chafarizes, além de fontanários de vários modelos, posteriores às fontes e chafarizes.
Por onde passo tenho fotografado, mas ainda não pensei fazer um périplo fotográfico como deve ser, mas há quem já se tivesse debruçado sobre esse tema, por exemplo Germano Silva com o seu livro, «Fontes e Chafarizes».
Além de todas estas, há muitas mais. |
As necessidades de abastecimento às
populações bem como às grandes instituições conventuais e monacais sempre
colocou dificuldades a quem tinha de encontrar resposta para satisfazer essas
necessidades. Aquedutos, Fontes e Chafarizes foram os responsáveis pelo
abastecimento continuado das populações, daí que tenham proliferado um pouco por
todo o lado, tirando partido da abundância de água que a cidade tinha. Muitas Fontes
e Chafarizes acabaram por ser transferidos de um lugar para outro. As
alterações que a cidade sofreu fruto do progresso e das alterações no urbanismo
levaram à sua transferência ou mesmo ao seu desaparecimento. As necessidades
das populações em termos de abastecimento público de água foram-se alterando e,
a maior parte, desempenham
actualmente funções estéticas em espaços públicos urbanos.
Algumas dessas fontes e chafarizes, que perderam a sua funcionalidade podem ser vistas na mata da empresa Águas
do Porto (antigo SMAS), para onde a Câmara Municipal do Porto as transferiu. Alguns fontanários podem ser vistos no Parque da Pasteleira. Pela cidade, no entanto, ainda podemos encontrar, e a funcionar, belos
exemplares de fontes e chafarizes.
Fonte de Neptuno. Está
localizada na parede lateral, voltada para os Clérigos, da antiga Cadeia da
Relação, onde hoje estão instalados os serviços do Centro Português de
Fotografia). Por cima encontra-se
uma varanda com janela que dá para a Capela onde os condenados à morte passavam
a última noite.
Recentemente também passei pela Sé e desci para a Igreja dos Grilos, onde estive a apreciar esta fonte.
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