A ESCURIDÃO NÃO PODE EXTINGUIR A ESCURIDÃO. SÓ A LUZ O PODE FAZER.»

MARTIN LUTHER KING




sábado, 3 de fevereiro de 2018

OS LICORES QUE TÃO BEM SABEM EM TEMPO FRIO!


Na Idade Média, o vinho (e, mais tarde, o álcool) era o principal antisséptico. Mas as plantas, raízes e ervas eram pesquisadas pelos monges para a cura de várias doenças.

Os alquimistas levaram tais pesquisas adiante. Registos apontam Arnaldo de Vilanova, sábio catalão nascido em 1240, aproximadamente, como o inventor "das tinturas modernas nas quais as virtudes das ervas são extraídas pelo álcool". Com o seu discípulo Raimundo Lúlio, foi o primeiro a escrever o tratado sobre o álcool e divulgar receitas de licores curativos. Ao álcool açucarado, eram misturados limão, rosa e flor de laranjeira. Há indícios da adição de pepitas de ouro às misturas, consideradas panaceias (remédios para todos os males).

Quando a Peste Negra se espalhou pela Europa, no século XIV, os licores associados a bálsamos vegetais e tónicos tornaram-se medicamentos preciosos.

Era comum a fabricação doméstica de licores e a utilização na cozinha e confeitaria. Durante o século XIX, a indústria da destilação cresceu. Surgiram, no mercado, muitas variedades de licores. Os italianos sofisticaram a produção de licores. A rainha Catarina de Medicis, em visita à Itália, levou algumas receitas para a França. Luís XIV, apreciador da bebida, deliciava-se com um licor de âmbar e grãos de anis, canela e almíscar.


Licor de Singeverga, licor do mosteiro de Singeverga ou ainda simplesmente Singeverga é um licor artesanal preparado pelos monges beneditinos do Mosteiro de Singeverga, em Portugal.

A sua preparação envolve a destilação directa de diversas especiarias e numerosas plantas aromáticas, dotadas de propriedades terapêuticas e balsâmicas, segundo uma fórmula antiga, fruto de prolongadas e pacientes experiências.

É o único licor português exclusivamente monástico, sendo preparado
na sua totalidade pelos monges do Mosteiro de Singeverga,
 

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