Ninguém tem nome: apenas uma escura
corda de sons que prende o corpo e
deixa
queimaduras na pele, esse é o preço
de ser nomeado porque o chamamento
de cada vez se torna mais ardente
até ser casa ou roupa ou outra pele
que fere o corpo e finalmente o veste
do nome que é o dele
– Gastão Cruz, em “Óxido”. Lisboa:
Assírio & Alvim, 2015.
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