Hanói, a capital do Vietname, é uma
cidade electrizante.
Hanoi é uma colorida mistura de
ideias e histórias, é uma sinfonia caótica de desencontradas harmonias, um
emaranhado de sensações e mensagens, contradições, pormenores insólitos.
Intenções e clichés - e é uma cidade imperfeita, incompleta, permeável - onde
cabe a cada um percepções, ideias, sonhos, opiniões, mas cujo espírito se
mantém fiel ao original.Ruas cheias de bicicletas, motas, num frenesim que parece caótico, barbeiros de rua, vendedores ambulantes, passeios que são mais parques de estacionamento das scooters e por onde surgem esplanadas típicas com bancos pequeninos de plástico e mesas de tamanho proporcional onde se pode beber uma Bia Hanoi (cerveja artesanal mais barata do mundo) ou comer um tradicional Bun Cha.
Hanoi é um misto entre o antigo e o moderno, é uma miscelândia.
Tem as ruas separadas por
ofícios, a rua do papel, rua das ferragens, rua da prata... As casas típicas
são altas e estreitas. No bairro histórico, as casas, ditas CASAS TUBO, têm uma largura limitada,
mas depois podem ser muito compridas. É da tradição, que à face da rua está a
loja (ocupando os passeios), as pessoas mais velhas da família ocupam o primeiro andar, quando os filhos casam, vão
construindo em altura, cada um no seu piso. A família deve manter-se junta, para que os mais novos cuidem dos mais velhos.
Bandeiras vietnamitas e gaiolas
majestosas são muito comuns nos edifícios.
Vietnam é o país
com maior número de motas per capita em todo o mundo. Só nas ruas de
Hanoi, que tem uma população de 7 milhões de pessoas, circulam quase 4 milhões
de motas!
[DIGA-ME ONDE VIVE DE PHILIPPE SIMAY]
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