A ESCURIDÃO NÃO PODE EXTINGUIR A ESCURIDÃO. SÓ A LUZ O PODE FAZER.»

MARTIN LUTHER KING




domingo, 7 de janeiro de 2018

AO DOMINGO, GRANDES VIAGENS, SEM SAIR DE CASA! (VIETNAME)


Hanói, a capital do Vietname, é uma cidade electrizante.
Hanoi é uma colorida mistura de ideias e histórias, é uma sinfonia caótica de desencontradas harmonias, um emaranhado de sensações e mensagens, contradições, pormenores insólitos. Intenções e clichés - e é uma cidade imperfeita, incompleta, permeável - onde cabe a cada um percepções, ideias, sonhos, opiniões, mas cujo espírito se mantém fiel ao original.
Ruas cheias de bicicletas, motas, num frenesim que parece caótico, barbeiros de rua, vendedores ambulantes, passeios que são mais parques de estacionamento das scooters e por onde surgem esplanadas típicas com bancos pequeninos de plástico e mesas de tamanho proporcional onde se pode beber uma Bia Hanoi (cerveja artesanal mais barata do mundo) ou comer um tradicional Bun Cha.
Hanoi é um misto entre o antigo e o moderno, é uma miscelândia.

Tem as ruas separadas por ofícios, a rua do papel, rua das ferragens, rua da prata... As casas típicas são altas e estreitas. No bairro histórico, as casas, ditas CASAS TUBO, têm uma largura limitada, mas depois podem ser muito compridas. É da tradição, que à face da rua está a loja (ocupando os passeios), as pessoas mais velhas da família ocupam o primeiro andar, quando os filhos casam, vão construindo em altura, cada um no seu piso. A família deve manter-se junta, para que os mais novos cuidem dos mais velhos.
Bandeiras vietnamitas e gaiolas majestosas são muito comuns nos edifícios.

Vietnam é o país com maior número de motas per capita em todo o mundo. Só nas ruas de Hanoi, que tem uma população de 7 milhões de pessoas, circulam quase 4 milhões de motas! 

[DIGA-ME ONDE VIVE DE PHILIPPE SIMAY]

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