Barbara (Paris, 1930 - Neuilly-sur-Seine, 1997), cujo nome
real era Monique Andrée Serf ,cantora e compositora francesa.
Começou a estudar canto e piano ainda nos anos 40, mas
desprezou o repertório clássico para se dedicar à música popular. Pouco depois,
o seu pai abandonou a família. Sem dinheiro para continuar os seus estudos,
Monique deixou Paris em 1950 e foi morar com um primo em Bruxelas. Dois meses
depois, uniu-se a uma comunidade de artistas em Charleroi. Começou a cantar em
cabarés. O seu repertório era formado por canções de Édith Piaf, Marianne
Oswald, Germaine Montero, Juliette Gréco e Jacques Brel.
Em 1951, conheceu o advogado Claude Sluys, que tinha boas
relações com empresários do ramo de espetáculos e com quem se casaria em 1953.
Sluys abriu um cabaré, onde Barbara começou a fazer espectáculos.
Gravou o seu primeiro disco em 1955. No mesmo ano,
separou-se de Sluys e voltou para a França, apresentando-se em diversas casas
noturnas de Paris. Em 1958, já era famosa entre os frequentadores do Quartier
Latin.
Começou então a compor suas próprias canções. No fim daquele
ano, soube da morte do seu pai, na cidade de Nantes. O acontecimento inspirou a
canção Nantes, um de seus maiores sucessos.
Em 1960, o seu sucesso já era incontestável. Fez sua primeira tournêe pela Europa em 1967.
Na Alemanha, escreveu a canção Göttingen.
Em 1969, surpreendeu o público ao fim de um show no Olympia,
anunciando que abandonava a música para se tornar actriz, mas não teve sucesso.
Retomou a carreira de
cantora ainda na década de 70. Em 1982, recebeu o Grande Prémio Nacional da Canção
Francesa do então ministro da Cultura, Jack Lang.
Barbara, gravou em 1996, foi o seu último disco. Morreu de uma intoxicação alimentar em 1997,
quando escrevia as suas memórias.
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