A ESCURIDÃO NÃO PODE EXTINGUIR A ESCURIDÃO. SÓ A LUZ O PODE FAZER.»

MARTIN LUTHER KING




quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

CASTELO DE DUÍNO EM TRIESTE.


A construção do Castelo de Duíno, em Trieste, someçou em 1389 sobre ruinas de um posto romano, e desde 2003 ele está aberto para visitas, tendo sido consagrado pelo poeta Rainer Maria Rilke, que passou dez anos (entre idas e vindas) no castelo escrevendo o que viria a ser conhecido com “Elegias de Duíno”:
“Se eu gritar, quem poderá ouvir-me, nas hierarquias dos Anjos? E, se até algum Anjo de súbito me levasse para junto do seu coração: eu sucumbiria perante a sua natureza mais potente. Pois o belo apenas é o começo do terrível, que só a custo podemos suportar, e se tanto o admiramos é porque ele, impassível, desdenha destruir-nos. Todo o anjo é terrível.” (trecho da primeira das dez elegias que compõe o livro).

O castelo está em excelentes condições, e impressiona como a família Della Torre, dona da edificação há 420 anos, era extremamente musical, com dezenas de violinos, violoncelos e pianos expostos pela casa (um deles de Franz Listz), que recebeu, entre outros, o arquiduque Franz Ferdinand, Johann Strauss, Paul Valery e Gabriele d’Annunzio. A vista do Adriático e os jardins do palácio são impressionantes. 

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