Várias etapas por
paisagens espectaculares e pessoas isoladas do mundo, vivendo a sua liberdade
em comunhão directa com a natureza.
1 – RAJA AMPAT – 1500
ILHAS
Ilha Selvagem do
Pacífico, mar de corais e de uma diversidade de peixes exóticos de pequeno
porte e de outros de maior porte, mantas, tubarões…
Ave do Paraíso, encontra-se na floresta, mas é difícil
de ver, mais visível ao entardecer, considerada a ave mais bonita do mundo.
2 – PAPUA OCIDENTAL, EM
BUSCA DAS SELVAS E DAS TRIBOS
Viagem de barco pelo
rio que atravessa as selvas tropicais.
ASMAT – Um povo que
gosta muito de dançar. Danças sobre guerra, morte e sedução. De pescadores que
se transformam em guerreiros.
Um frenesim de danças ao chamamento, um chamamento da selva.
Os ancestrais eram
canibais, ainda hoje são temidos, como se ainda o fossem.
Asmat é uma tribo cujos
membros no tempo da guerra comeram cérebros de seus inimigos misturados com
vermes de sagú, Cortavam os seus crânios pela metade.
Vivem em pequenas
ilhas na vegetação de manguezais próximas ao mar, no lado sul da parte
ocidental da Ilha da Nova Guiné. O Asmat constrói longas casas, onde moram
juntos. Toda família tem sua própria lareira reservada. Na longa casa, vivem cerca de
seis ou mesmo dez membros.
As aldeias de Asmat
encontram-se num labirinto de rios, pequenas ilhas e ramos de ramos cegos, constituídos por vegetação de manguezal, que se estende profundamente no
interior do oeste da Papua. Nos deltas do rio, as mudanças no nível da água
pode estar relacionada a marés altas e baixas. Dizem que essas mudanças
ocorrem até 100 km do mar.
No território, que é o
lar da tribo de Asmat, vive um grupo de grandes crocodilos marinhos.
Os membros da tribo
Asmat acreditam que surgiram da madeira. Portanto, a madeira é sagrada
para eles. Mesmo na antiguidade, criaram coisas maravilhosas de madeira.
Os seus pequenos
tambores, estátuas, barcos gravados são admiráveis. Muitos originais são agora
enviados de Papua para a Europa ou a América e decoram museus e galerias.
3 – KOROWAI
Os Korowai são naturais
da Papua, província da Indonésia que representa a parte ocidental da Nova
Guiné. O primeiro contacto foi só em 1974, facto que explica o estilo de vida
simples e as técnicas rudimentares – ainda que extremamente complexas –
empregadas por eles na hora de construir a morada. Uma família precisa de uma casa e os vizinhos vão ajudar. Escolhem uma
árvore que pareça boa e podam a sua copa – é lá que a casa vai ficar. Cortam os
galhos para que não fique muito suscetível às ventanias e fazem o chão também com
galhos. Teto e paredes são feitos de ráfia, nome da fibra de um dos
tipos de palmeiras.
As casas costumam ficar
a 10 metros de altura, mas algumas, ficam a 35 metros
do chão. São quatro os principais motivos para essa política de habitação pouco
usual: por se tratar de uma floresta tropical, as inundações são constantes e a
elevação torna-se obrigatória. A vários metros do chão, os mosquitos incomodam
menos. Tradicionalmente, não estar no lugar que os inimigos esperavam era uma
óptima estratégia de defesa e ataque. Juntando a tudo isso, quanto mais alta a
casa, mais status a família tem.
As casas duram 5
anos. Um detalhe curioso é a organização para subir nas casas. Lá, a ordem é
inversa: mulheres depois dos homens.
Os homens vão à caça. Tudo que mexe é comestível, larvas e insectos.
Vão ao javali, mas nem sempre é
dia para caçar javali. As mulheres preparam a comida, mas homens e mulheres
comem separados. Uma das tradições é cortaro corpo com
facas, para depois da cicatrização a sua pele ser parecida com a do crocodilo.
Este é um costume de iniciação para os rapazes e é bastante doloroso.
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