A ESCURIDÃO NÃO PODE EXTINGUIR A ESCURIDÃO. SÓ A LUZ O PODE FAZER.»

MARTIN LUTHER KING




domingo, 17 de junho de 2018

SÍRIA, O PAÍS DESTRUÍDO ONDE AS SUPERPOTÊNCIAS BRINCAM À GUERRA!



Sete anos em guerra e não parece ter fim à vista, com consequências devastadoras. Por essa razão muitos deixam o seu país, a sua família, a sua casa, os amigos e rumam a outro país onde tudo são incógnitas, sem muito pouco levar consigo ou nada.


Estima-se que já terão morrido mais de 250 mil pessoas e que mais de cinco milhões tenham sido obrigadas a sair do seu país.

Este conflito, onde foram destruídas cidades inteiras, começou com uma guerra civil, motivada pela chamada Primavera Árabe e que passou a ser palco para as potências mundiais, como os Estados Unidos e a Rússia mostrarem quem pode mais.



A Primavera Árabe, foi uma série de revoltas, que aconteceram nos países árabes, contra as condições sociais em que as pessoas viviam e contra os seus ditadores. O primeiro país em que o ditador caiu foi na Tunísia, Zine El Abidine Bn Ali estava a governar há 23 anos. Os outros países ficaram com esperanças, como o Egipto e a Líbia. Na Líbia resultou, com a caída de Muammar Kadhafi, no poder há 40 anos. Chegou ainda a Marrocos, ao Iémen, etc. Mas na Síria os protestos foram duramente reprimidos por Bashar al- Assad, cuja família está no poder há décadas.


O que começou com protestos das populações, passou a palco de guerra. Bashar foi apoiado pelo Irão e pela Rússia, para evitar a sua destituição, reprimindo o Exército Síria Livre, formado a partir do Partido da União Democrática, constituído por curdos, que têm o apoio  da Turquia, da Arábia Saudita, dos Estados Unidos e da União Europeia. Pelo meio a população foi submetida ao terror e violência do Estado Islâmico.

Milhões saíram confrontando-se com a resistência que alguns países têm contra os refugiados. Outros permanecem na Síria, onde qualquer coisa pode acontecer.

Recentemente os Estados Unidos, Reino Unido e França bombardearam alvos militares, aumentando a tensão com a Rússia.

A tragédia continua….


Sem comentários: