Depois da luxuriante Natureza, a casa onde a decoração, a luz entrando suave pelos cortinados semi-abertos me levou até um filme de época. Como fundo musical escolhi o adagio do concerto de oboé de A. Marcello
http://pt.wikipedia.org/wiki/Quinta_das_L%C3%A1grimas
Além da Fonte dos Amores, Luís de Camões, baptizou uma outra com o nome de "Fonte das Lágrimas", nascida das lágrimas que Inês chorou ao ser assassinada. O sangue de Inês terá ficado preso às rochas do leito, ainda rubras após seis séculos e meio...
- "As filhas do Mondego, a morte escura
- Longo tempo chorando memoraram
- E por memória eterna em fonte pura
- As Lágrimas choradas transformaram
- O nome lhe puseram que ainda dura
- Dos amores de Inês que ali passaram
- Vede que fresca fonte rega as flores
- Que as Lágrimas são água e o nome amores"
- Os Lusíadas, canto III.
4 comentários:
Oi, Manu!
Belos e tristes, os versos de Camões, e não poderiam ser diferentes... Conheci, a pouco, a história de Inês de Castro, e fiquei enternecida. Um amor tão grande, transformado em tragédia, mas que deixou para a literatura, e para as artes, tanta inspiração.
Beijos, amiga
Socorro Melo
Maravilhoso.
Beijo e bom fim de semana.
Um local de sonho e de recolhimento.
Lindo mesmo amiga...
Boa semana, beijos,
Valéria
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