O Nobel da Literatura José Saramago, que morreu em junho de 2010, vai ser homenageado no Por
to, na Casa da Música, a 24 de novembro, iniciativa integrada nas comemorações dos 90 anos sobre o nascimento do escritor.
A homenagem a José Saramago surge no âmbito da 12.ª edição do "Porto de Encontro", uma iniciativa do jornalista Sérgio Almeida promovida pela Porto Editora.
"A conversa, moderada pelo jornalista Sérgio Almeida, contará com as participações de Pilar del Río, Álvaro Siza Vieira, Mário Cláudio, Pedro Abrunhosa e Valter Hugo Mãe".
Quando se comemora 90 anos sobre o nascimento do escritor, para esta homenagem estão ainda previstas "leituras por Manuela Azevedo, Emília Silvestre, Filipa Leal, Ana Celeste Ferreira e José Carlos Tinoco, bem como performances de Pedro Abrunhosa, do Coral de Letras da Universidade do Porto e de O Andaime".
A homenagem a José Saramago surge no âmbito da 12.ª edição do "Porto de Encontro", uma iniciativa do jornalista Sérgio Almeida promovida pela Porto Editora.
"A conversa, moderada pelo jornalista Sérgio Almeida, contará com as participações de Pilar del Río, Álvaro Siza Vieira, Mário Cláudio, Pedro Abrunhosa e Valter Hugo Mãe".
Quando se comemora 90 anos sobre o nascimento do escritor, para esta homenagem estão ainda previstas "leituras por Manuela Azevedo, Emília Silvestre, Filipa Leal, Ana Celeste Ferreira e José Carlos Tinoco, bem como performances de Pedro Abrunhosa, do Coral de Letras da Universidade do Porto e de O Andaime".
Arte de Amar
Metidos nesta pele que nos refuta,
Dois somos, o mesmo que inimigos.
Grande coisa, afinal, é o suor
(Assim já o diziam os antigos):
Sem ele, a vida não seria luta,
Aprendamos, Amor
Aprendamos, amor, com estes montes
Que, tão longe do mar, sabem o jeito
De banhar no azul dos horizontes.
Façamos o que é certo e de direito:
Metidos nesta pele que nos refuta,
Dois somos, o mesmo que inimigos.
Grande coisa, afinal, é o suor
(Assim já o diziam os antigos):
Sem ele, a vida não seria luta,
Nem o amor amor.
José Saramago, in "Os Poemas Possíveis" Aprendamos, Amor
Aprendamos, amor, com estes montes
Que, tão longe do mar, sabem o jeito
De banhar no azul dos horizontes.
Façamos o que é certo e de direito:
Dos desejos ocultos outras fontes
E desçamos ao mar do nosso leito.
José Saramago, in "Os Poemas Possíveis"
E desçamos ao mar do nosso leito.
José Saramago, in "Os Poemas Possíveis"
4 comentários:
Grande Homem quem nasceu num país que não o merecia. Beijinhos
Não sou apreciadora de Saramago...porque um homem que escreve de uma forma ...tão sensível mas age em contrário a essa teoria que apregoa...para mim, não me convence!!! É complicado ver o escritor/poeta separado do homem que foi...lamento!Um homem tem de ser por inteiro....porque desses com faces de cores diferentes....há muitos por aí...Beijinho para ti querida amiga e desculpa-me o desabafo!
Brown Eyes, agradeço o teu comentário, eu também sou da mesma opinião e lamento que mentecaptos tenham motivado a sua saída do país!
Estou bastante desligada do blogue por várias razões: familiares e profissionais, mas também com dificuldades de publicar!
Tudo de bom para ti e beijinhos!
Pedras,
A frontalidade acima de tudo, quando não se gosta, não há como gostar e não é por ele ser o primeiro Nobel da língua Portuguesa que se vai gostar!
Eu contrariamente a ti, até aprecio mais Saramago, pelo homem que foi, do que pela sua escrita, porque alguns dos seus livros me custaram bastante a ler, de qualquer maneira o seu trabalho literário é bastante meritório!
Beijinhos e grata por vires até aqui! :)
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