A ESCURIDÃO NÃO PODE EXTINGUIR A ESCURIDÃO. SÓ A LUZ O PODE FAZER.»

MARTIN LUTHER KING




quinta-feira, 29 de março de 2018

HOJE 29.03 É UM DIA MUITO MARCANTE PARA A HISTÓRIA DO PORTO!


Foram trágicos os acontecimentos ocorridos no Porto, em 1809, durante os 45 dias que Soult e as suas tropas permaneceram na cidade, no decurso da segunda invasão francesa.

Com a entrada das tropas francesas, em 29 de Março  de 1809, a população fugiu em direcção à Ribeira, na tentativa de passar a ponte das barcas que unia o Porto a Vila Nova de Gaia. É então quer se dá a tragédia, a ponte não aguentou o peso. Milhares de vítimas pereceram quando fugiam, através da ponte. Não se sabe ao certo quantos terão morrido afogados e quantos terão morrido nas cargas de baioneta dos soldados franceses, há muitas dúvidas quanto ao número de quatro a cinco mil vítimas, apontadas em alguns relatos.
ALGUMAS IMAGENS DA ÉPOCA






Há relatos das atrocidades cometidas há 209 anos, a população ficou completamente a saque.

Conventos, repartições públicas, casas particulares de famílias importantes e outras de gente mais modesta, foram invadidas despojadas de tudo, pelos soldados de Soult.

Não foi só o roubo, mas também repugnantes vexames e hediondos morticínios.

Soult instalou-se quando chegou ao Porto, no Palácio das Carrancas, actualmente Museu Soares dos Reis, como residência e quartel general e só saíu quando teve conhecimento na entrada da cidade do exército luso-britânico, comandado por sir Arthur Wellesley.
ESTE ACONTECIMENTO É LEMBRADO NA RIBEIRA COM O BAIXO RELÊVO «ALMINHAS DO PORTO» DO ESCULTOR TEIXEIRA LOPES.



E TAMBÉM PELO MONUMENTO AOS HERÓIS DAS GUERRAS PENINSULARES
Da autoria de Marques da Silva, Mª José Marques da Silva, Moreira da Silva, Henrique Moreira, Sousa Caldas e Alves de Sousa, este monumento foi inaugurado em 1951. É uma obra de evocação histórica arquitectónico-escultural de espectacular grandiosidade, composta por um obelisco e por vários grupos escultóricos com figuras simbólicas da águia (alusiva ao exército napoleónico) e do leão (alusiva ao espírito indomável do povo português).

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