A ESCURIDÃO NÃO PODE EXTINGUIR A ESCURIDÃO. SÓ A LUZ O PODE FAZER.»

MARTIN LUTHER KING




quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

FALA QUEM SABE!!!!


Presidente do BES acusa agências de rating de se moverem por "objectivos políticos"
Negócios
07/12/11, 15:55
OJE/Lusa
O presidente do BES considera que a ameaça da Standard & Poor's baixar a notação da dívida pública de quinze países do euro "é a prova provada de que as agências de rating também se estão a mover por objectivos políticos".

A decisão da agência norte-americana de notação, em vésperas da realização de um conselho europeu considerado fundamental para a sobrevivência da moeda única europeia e de uma solução mais abrangente para a crise das dívidas soberanas, foi considerada por Ricardo Salgado "mais do mesmo".

"Desde a primeira hora, primeiro trimestre de 2010, manifestei-me contra algumas atitudes das agências de rating. E esta é a prova provada de que as agências de rating também se estão a mover por objectivos políticos e não estritamente financeiros em relação às avaliações dos riscos. Isto é uma intervenção política via agências de rating", acusou o banqueiro, à margem da entrega dos prémios da 7.ª edição do concurso BES Inovação.

Ricardo Salgado considerou, em relação ao conselho europeu desta semana, que "é bom termos grandes expectativas, porque se não conseguirmos dar um passo qualitativo importante em frente será muito mau para a Europa".

Sobre algumas propostas do eixo franco-alemão para a reforma dos tratados europeus, designadamente a de inscrever nas constituições nacionais limites para a dívida pública e para o défice, o presidente do BES lembrou que "havia compromissos e esses compromissos não foram cumpridos. Por vários países, entre eles pela própria Alemanha. É preciso não esquecer que a dívida em relação ao produto interno bruto (PIB) na Alemanha ultrapassou os 80 por cento e não os 60, que era o limite".

Ricardo Salgado sublinhou, por outro lado, que "a grandíssima maioria dos países está fora dos objectivos, de maneira que é natural que haja algumas medidas que obriguem a uma maior atenção".

Entre estas, saudou a inscrição na Constituição de um limite para a dívida, que "valeria a pena, sim", mas não o limite do défice. "O limite do endividamento posso compreender, o défice não porque é um instrumento de política económica e financeira de um país", sustentou.

O banqueiro reiterou, finalmente, as críticas que tem vindo a fazer ao Banco Central Europeu (BCE), considerando que "não está a desempenhar as funções completas de um banco central". O BCE "tem que trabalhar no mercado com maior profundidade em termos de aquisições dos títulos da dívida pública e da cedência de liquidez", afirmou.

HOJE ALGUÉM ME DIZIA: ESTOU PREOCUPADO, SERÁ QUE SEGUNDA-FEIRA OS BANCOS VÃO ABRIR SE ACABAR O EURO???????