A ESCURIDÃO NÃO PODE EXTINGUIR A ESCURIDÃO. SÓ A LUZ O PODE FAZER.»

MARTIN LUTHER KING




domingo, 11 de dezembro de 2011

o tempo que passa e a mulher que foi considerada a mais bonita de Viena...

Em tempo de chuva vou andando e divagando pela internet, muita poesia, muita música…aqui e ali... Depois de dois concertos de Mahler fui procurar Alma, que tanta influência exerceu no compositor.
Assim me afasto de uma paisagem onde paira o desânimo... são intervalos de sair e voltar! Quem consegue esquecer o que pesa e parece não ter solução visível? Nesta circunstância são as leituras, a música, o belo que se encontra na paisagem, o calor de um olhar, o conforto de um abraço, afinal grandes coisas que nos sustem os desânimos e a muita indignação que sinto. No meu pensamento a questão mais pertinente é que estamos ainda no princípio ou num continuum com muito ainda de alienação e que a evolução presumida, mas não vista, vai ser…não sei! Olho a paisagem muito cinzenta, há dias que não vejo o azul do céu!...

ALMA
 
Alma, foi considerada a mulher mais bonita de Viena, onde nasceu em 1879. Filha do pintor Emil Schindler. 

Emil Schlinder
 





















Privou num contexto familiar privilegiado, com conhecidas personalidades.

Gustav Klimt, roubou-lhe o primeiro beijo. 

Beijo - Klimt
 
O compositor, Alexander Zemlinsky, seu professor de música, foi o seu primeiro amante.

Mahler - Rodin



 
A decisão de casar com Gustav Mahler, 20 anos mais velho fez sensação em Viena, o preço que pagou foi ter que desistir de ser compositora, como aspirava.

Tiveram duas filhas, uma morreu com cinco anos.

Mahler compôs o tema Alma, na sinfonia nº. 6, que é muito belo.

Alma traiu Mahler com o jovem arquitecto, Walter Gropius.

Quando Mahler teve conhecimento consultou Freud, mas acabou por morrer pouco tempo depois.

As suas últimas palavras Foram: Minha Almschi.

 No ano seguinte Alma apaixonou-se pelo pintor Oskar Kokoschka.

Foi seu eterno apaixonado e ao perder Alma, mandou fazer uma boneca em tamanho real com todos os íntimos detalhes, que conservou durante toda a sua vida.

Bride of the wind' - Kokoschka
 
Alma trocou Kokoscchka, para casar com o célebre arquitecto Walter Gropius. Tiveram uma filha que morreu em bebé e a separação acabou por acontecer.

Com cinquenta anos Alma casou-se pela terceira vez com um poeta judeu, Franz Werfel, mas com a II Guerra tiveram que fugir. Foi para França, Espanha, Portugal e depois Estados Unidos onde morreu.