Acredita-se que a Capela do Senhor da Pedra possa ter origem num antigo culto pagão, de carácter naturalista, dos povos pré-cristãos, cujas divindades eram veneradas em plena natureza, tendo posteriormente sido convertido ao cristianismo.
A capela tem planta hexagonal. No interior possuiu um altar-mor com dois retábulos laterias de talha dourada em estilo barroco/ rococó.
Nem sempre o mar permite entrar na capela.
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Sou ateia, mas sinto uma religiosidade no sentido mais estrito e literal da palavra, que nada tem a ver com divindades e crenças e obviamente religiões.
Tenho uma ideia de um Deus, criando ex nihilo tudo o que existe! É uma ideia simples e bela, e a beleza é ela própria uma forma de verdade. Infelizmente verdade poética e verdade científica nem sempre são compatíveis.
Não preciso de acreditar na existência de um deus para reconhecer que a ideia de Deus é bela, apesar de ser tão corrompida pelo proselitismo religioso e, continuando ateia, sentir-me perfeitamente bem com essa ideia.
Se a ciência viesse um dia a verificar a realidade física, na origem de tudo, de um ponto quântico de volume nulo e densidade e temperatura infinitas e chamasse a tal singularidade de Deus, a ideia desse Deus – um Deus imanente e não transcendente, natural e não sobrenatural, ou seja, tudo menos um Deus – a beleza dessa ideia perdia-se e muita gente ficaria à deriva.