Por ter filmado os distúrbios de Teerão no ano passado, o governo iraniano acusou-o de conspirar com a intenção de cometer crimes contra a segurança nacional e fazer propaganda contra a república islâmica.
Jafar Panahi, ficou impedido de sair do país, de casa, durante seis anos e de filmar durante vinte. Mas quando uma pessoa é livre e corajosa tem meios para superar as adversidades, assim Jafar e o seu colega de profissão Motjaba Mirtahmasb filmaram-se a si próprios e tudo chegou a Cannes numa pen USB, dentro de um bolo de aniversário, como um manifesto de liberdade e daí irradiou para salas de cinema europeias e americanas.