A ESCURIDÃO NÃO PODE EXTINGUIR A ESCURIDÃO. SÓ A LUZ O PODE FAZER.»

MARTIN LUTHER KING




segunda-feira, 16 de abril de 2012

REQUIEM um filme de Alain Tanner


REQUIEM
um filme de Alain Tanner
com Francis Frappat, André Marcon, Cécile Tanner, Alexandre Zloto, Sérgio Godinho, Myriam Szabo, Delphim Miranda
Suíça, França, Portugal, 1998
Cópia 35mm, cor

Cannes Film Festival 1998 > Quinzena dos Realizadores

«Réquiem - Um Encontro com Fernando Pessoa, é um filme realizado por Alain Tanner na «Cidade Branca» (Lisboa) e foi inspirado no livro de Antonio Tabucchi, que foi  assombrado pela figura do poeta Fernando Pessoa.
A saudade faz-se presente nas imagens de Réquiem, pois Paul, o personagem interpretado por Francis Frappat, vive assombrado por seus mortos, como Tabucchi por Pessoa.
Antes de Pessoa, convém falar sobre Tabucchi, o escritor italiano que traduziu a sublime poesia de Pessoa para o idioma de Dante. Tabucchi foi além e fez de Pessoa também personagem, porque, como ele gostava de dizer, o poeta era um homem tão misterioso, tão complicado, tão difícil na sua humanidade que só poderia virar ficção. Tabucchi não deixa por menos e considera Pessoa o maior poeta da modernidade. No afã de decifrar o mistério de Pessoa e seus heterónimos, virou o maior divulgador da literatura portuguesa na Itália.
Paul vive nos planos da imaginação e da realidade, cheio de indagações afectivas e existenciais. Quando Paul encontra Pessoa, ele comenta (critica?) o desassossego que o poeta lhe produz. E Pessoa diz que essa é a função não só da literatura, mas da arte. Por extensão, é como se Tanner estivesse falando do próprio cinema. Esses encontros, esses desencontros de um homem consigo mesmo, essa busca, […] isso é Tabucchi, isso é Pessoa.

7 comentários:

Anónimo disse...

Vou procurar por aqui.
Bjs querida.

mfc disse...

Um tempo para o rever...
Quase um dever!

Beijinhos.

chica disse...

De volta, encontro essa linda dica!beijos,linda semana,chica

ValeriaC disse...

Excelente dica minha querida...
Boa semana, beijinhos,
Valéria

Branca disse...

Olá Manuela,

Bela sugestão a tua, pareceu-me interessantíssimo e o teu comentário revela-nos bem a inquietude de qualquer artista e o desassossego que existe nele, as interrogações que coloca aos outros e ao mundo e que por isso mesmo faz dele agente de inovação e motor de alavanca para o progresso.

Ser inquieto e não cair na normalidade é um exercício difícil, mas a única verdade do homem é essa mesmo.

Beijinhos
Branca

Lilá(s) disse...

Vou tentar ver.
Bjs

Brown Eyes disse...

Minha Querida há tanto tempo que não vou ao cinema. Vou adiando muita coisa que adoro fazer já que tenho que optar. Estava à espera que a reforma me desse o tempo que preciso mas...Beijinhos