Na Fundação de Serralves foi exibida a curta-metragem «Painéis de São Vicente de Fora, visão poética». Tem a duração de 15 minutos e é uma reflexão pessoal do realizador sobre uma das obras-primas da pintura portuguesa do século XVI, um políptico da autoria de Nuno Gonçalves. Além de ter filmado os painéis, Oliveira deu-lhes vida, com actores representando algumas das figuras retratadas.
PAINÉIS DE S.VICENTE
Esta curta-metragem já passou pelos festivais de Veneza, São Paulo, Faial Film Fest e DocLisboa.
De referenciar também que estão passar nos cinemas, dois dos primeiros filmes do realizador, essenciais na sua filmografia e que foram restaurados e remasterizados, a curta metragem «Douro, faina fluvial« (1931) e a longa metragem «Aniki-Bobó» (1942), que também vão estar disponíveis em DVD.
ANIKI-BOBÓ (excerto)
Manuel de Oliveira, amanhã dia 11, completará 102 anos em plena actividade, tem em mãos duas longas metragens em fase de financiamento. É o mais velho realizador do mundo.
«Eu não tenho medo à morte, tenho ainda muitos projectos a concretizar»
9 comentários:
Olá, Manuela!
Muito interessante um cineasta chegar aos 102 em plena atividade. Penso até que trabalhar com prazer é um dos segredos da boa saúde e da longevidade.
Beijo!
Oi Manu que intressante o vídeo que você compartilhou. É impressionante vermos como sabemos tão pouco!!!
Um beijo
Excelente post, querida Manuela!
Grata, amiga, por este serviço tão importante que gentilmente nos presta...
Enorme abraço!
Lindos os painéis Manu e muito bem descritos.
Gosto muito de tudo que conta ou mostra a História de um povo.
Bjs no coração!
Nilce
Olá Manuela! Excelente escolha. Manuel de Oliveira é um caso raro de longvidade, amor à vida e inconformismo. Tudo de bom. José Marinho
grande Manuel!
é do Nom(e)
não tenho a mínima dúvida...
um abraço
manuela
Cineasta de um estilo único.
Beijinho e bom fim de semana.
Olá amiga!
Gostei da sua postagem. É a primeira vez que cá venho, vou seguir o seu blogue. Siga os meus também!
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Um abração
“abre-se o portão da escola sai o pardal da gaiola”
Esta frase tem um teor político, e como mostra bem na película, que o próprio professor não se faz em exemplo de respeito às diferenças que existem entre as criança, uma educação retrograda articulada de forma piramidal impossibilitando o exercício do pensamento, senso critico e criativo.
Muito interessante este vídeo como da mesma forma o de São Vicente, o que me chamou muito a atenção no painel dos pescadores um homem de cócoras a frente de dois outros atrás quase em uma atitude de submissão o me fez pensar por qual razão ele teria pintado aquele pescador se arrastando ao chão seria um jeito de falar sobre a exploração da mão de obra, pois ali tem um conjunto de poderes.
Sempre bom passar por aqui e reparei que vc tbm é historiadora. Faz juz a riqueza dos detalhes.
Bjinhos
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