A ESCURIDÃO NÃO PODE EXTINGUIR A ESCURIDÃO. SÓ A LUZ O PODE FAZER.»

MARTIN LUTHER KING




quarta-feira, 16 de março de 2011

INDIGNAI-VOS! ( um fenómeno editorial...)

Este livro tem feito furor nos países onde tem sido editado e com a sua edição recente em Portugal, muitos o querem ler, muitos falam dele!
Em Outubro de 2010 foi  publicado em França e já ultrapassou os 1,3 milhões de exemplares vendidos.
O que tem de tão especial este livro de poucas páginas, que custa 5 euros? É escrito por um não-político, num estilo directo e simples, sem demagogia, com a autoridade moral de um resistente inconformado e de um lutador visionário, alertando-nos para o facto de existirem hoje tantos e tão sérios motivos para a indignação. Faz um apelo à indignação, mas também à acção, incitando os jovens a combater a indiferença e a lutar por valores como a liberdade, a democratização do ensino, o direito à reforma. Refere também  o fosso assimétrico crescente, o estado do planeta, o desrespeito pelos emigrantes e pelos direitos humanos, a ditadura intolerável dos mercados financeiros, a injustiça social e muitos outros.
Este livro é um desafio, uma motivação para a insurreição pacífica, pois "cabe-nos a todos em conjunto zelar para que a nossa sociedade se mantenha uma sociedade da qual nos orgulhemos."

Num artigo do "Público" sobre este fenómeno editorial, o filósofo Eduardo Lourenço justifica-o como "sintoma do mal-estar e da crise profunda que hoje se vive em França (…) expressão de uma revolta moral e ética".


 «A minha longa vida deu-me uma série de motivos para me indignar».



Stéphane Hessel tem 93 anos, nasceu alemão mas naturalizou-se francês e distinguiu-se na Resistência. É judeu sobrevivente dos campos de concentração, mas defende o direito do povo palestiniano a ter o seu Estado. Foi um dos redactores da Declaração Universal dos Direitos do Homem.

11 comentários:

MJ FALCÃO disse...

Que engraçado: cruzámo-nos! falei dele ontem mesmo...
Indignemo-nos, amiga!
Andamos sincronizadas e em sintonia: a Ella é uma das minhas cantoras preferidas: só de a ouvir, fico outra!
um beijo do falcão

Unknown disse...

Não conhecia este livro e ainda não tinha ouvido falar dele.
Pelo que li aqui parece-me valer uma boa leitura.

Brown Eyes disse...

Manuela tirei um bocadinho para te visitar e tinhas postado um assunto interessantíssimo. Interessa a todos nós lê-lo apesar de muito do que ele fala nós já sabemos e já nos preocupa. O desrespeito pelo ser humano choca-me. Por mais que o tente compreender não consigo. Há alguma coisa mais importante neste mundo? Apenas algo equivalente: a natureza. Maldito dinheiro que vai destruir-nos e destruir este paraíso. Vou tentar adquiri-lo, sem dúvida. Beijinhos

Unknown disse...

Todos nós temos direito á indignação.
Vou ver se o encontro por aqui.

Beijo meu.

José Marinho disse...

Seria oportuno aparecer algo parecido por cá. Ajudava um pouco. Abraço.

jurisdrops disse...

Fiquei bem curiosa, Manuela. Vou procurar lê-lo, afinal, quanto há para que nos indignemos!
Beijos

Beth/Lilás disse...

Manú,
Eu não conhecia este autor, mas sua descrição e indicação deu-me vontade de ler imediatamente.
Mas, agora nem sei por onde começar, tenho pelo menos uns 3 livros na fila, portanto este irá para a espera.
Obrigada pro trazeres boas indicações literárias para a gente!
beijocas cariocas

Ana Paula Sena disse...

Excelente referência, a meu ver, Manuela. Conheço o livro, que é de exposição simples, clara e directa.
E recomendo-o também vivamente.

Um beijinho grande :)

Glorinha L de Lion disse...

Esse homem deve ser admirável Manu! Vi esse livro hj num blog sobre livros, mas não me interessei, agota te ouvindo falar dele e vendo o homem, tudo mudou. Deu-me enorme vontade de ler. Beijos querida amiga!

Cris França disse...

Gostei da dica,vou procurar. bjs querida

Tiago M. Franco disse...

Por aquilo que li o livro já vendeu mais de 5 milhões de exemplares em todo o mundo.
Não concordo consigo quando afirma que o autor é um não-politico, pela minha interpretação é através da politica que ele vê a solução para a Europa, mas segundo o autor terá de haver uma profunda mudança de politicas no velho continente.