MUITO SIGNIFICATIVO ESTE DESENHO DE EMERENCIANO, RELATIVAMENTE AOS ACONTECIMENTOS QUE SE VÃO VIVENDO POR CÁ!
«Um pouco de possível, senão sufoco»
DELEUZE
Há bastante tempo que não via uma exposição do pintor EMERENCIANO, cujo percurso definiu aproximando a escrita à pintura, ESCRIPINTURAS. Percurso orientado pela motivação da escrita como um propósito, sem desejar ultrapassar a fronteira que separa as imagens das palavras. A escrita é representada. Depois, outros desenvolvimentos complementares são assumidos, e uma escrita virá a declarar-se através de textos de reflexão, e a escrita poética leva o autor a publicar livros.
Procura-me na sombra
Trás a faca ou a pistola
Se trouxeres uma corda
Podes amarrar-me
À eternidade luminosa
De um fio que se enleia
E desenleio
Desde o principio
Roo as unhas
Pavões procuram a sua paz escondendo-se das pessoas...
Nos Jardins do Palácio é impossível não dar um passeio a pé desintoxicante... lembrei-me da miúda, em Domingos que eram sempre festivos, calcorreando os caminhos, vádia e curiosa!
Que música tem a água, escorrendo pela pedra, para ir cair no lago...e a árvore que parece tocar o céu...Dias de...água, árvore...em todos os meus dias a Natureza está presente...estimo-a e respeito-a...
-Mãe que lindas bolinhas vermelhas tem este arbusto!
-Atenção! Não são de comer! Se comeres morres!
-E que é morrer?
-É ficares doente, muito doente da barriga e com muitas dores!
E dos Jardins do Palácio sempre esta paisagem maravilhosa sobre o Rio Douro.
Trás a faca ou a pistola
Se trouxeres uma corda
Podes amarrar-me
À eternidade luminosa
De um fio que se enleia
E desenleio
Desde o principio
Roo as unhas
Poupo os dedos
Cerro os dentes
Não mordo a língua
Os dedos afeiçoam
O convento das mãos
Para que a língua
Se liberte e percorra
As palavras onde
Em silêncio sou
Epicentro
EXPOSIÇÃO: Galeria do Palácio - Biblioteca Almeida Garrett Pavões procuram a sua paz escondendo-se das pessoas...
Nos Jardins do Palácio é impossível não dar um passeio a pé desintoxicante... lembrei-me da miúda, em Domingos que eram sempre festivos, calcorreando os caminhos, vádia e curiosa!
Que música tem a água, escorrendo pela pedra, para ir cair no lago...e a árvore que parece tocar o céu...Dias de...água, árvore...em todos os meus dias a Natureza está presente...estimo-a e respeito-a...
-Mãe que lindas bolinhas vermelhas tem este arbusto!
-Atenção! Não são de comer! Se comeres morres!
-E que é morrer?
-É ficares doente, muito doente da barriga e com muitas dores!
E dos Jardins do Palácio sempre esta paisagem maravilhosa sobre o Rio Douro.
5 comentários:
Oi Manu que linda poesia, imagens e fotos. Lindo o lugar por onde se passeia e se beneficia os olhos e a alma.
Obrigada pelo gentil comentário deixado. Infelizmente não conheci o seu irmão. Ele ainda trabalha lá?
Um beijo
Quantos passeios interessantes fizestes!
Lindos sítios estes que nos apresenta!
um beijinho carioca
O passeio é lindo. As imagens encantadoras.
Os pensamentos completam o quadro que se que perfeito.
De grande beleza esse encontro da arte das palavras com as imagens.
Um beijo
A paisagem douriense é já em si um poema.
Que saudades deste rio e do cheiro da ribeira!
Quem vive numa ilha sempre tem o céu e o mar para sonhar no reencontro das margens.
Adorei seu texto e as imagens.
O regresso à infância sempre me fascina.Porque, geralmente, este período da nossa vida é tão cheio de memórias?
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