Este ano o país convidado é a Tailândia…artes…massagens…danças!
OS VINHOS PORTUGUESES: São o resultado de uma sucessão de tradições introduzidas em Portugal pelas diversas civilizações que se sucederam, como os fenícios, cartagineses, gregos e, acima de tudo os romanos.
A exportação dos vinhos portugueses iniciou-se para Roma durante o Império Romano. As exportações modernas desenvolveram-se com o comércio para o Reino Unido, após a assinatura do Tratado de Methuen, também referido como Tratado dos Panos e Vinhos, assinado entre a Grã-Bretanha e Portugal, em 1703.
Portugal possui duas regiões produtoras de vinho protegidas pela UNESCO como património Mundial: a Região Vinhateira do Alto Douro, onde se produz o conhecido generoso Vinho do Porto e a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico.
A vastíssima quantidade de castas nativas, cerca de 285 permite produzir uma grande diversidade de vinhos com personalidades muito distintas. O guia The Oxford Companion to Wine descreve o país como um verdadeiro "tesouro de castas locais".
Fonte: Internet
E tudo isto bem a propósito de umas esculturas em barro, que mostram uma vindima e a «borracheira final»…
Segundo Pessoa na voz de Ricardo Reis «Não só vinho, mas nele o olvido», eu considero que o olvido é muito perigoso…um brinde num ambiente festivo…é salutar…beber para matar a dor…tem muito que se lhe diga!....
Não só vinho, mas nele o olvido, deito
Na taça: serei ledo, porque a dita
É ignara. Quem, lembrando
Ou prevendo, sorrira?
Dos brutos, não a vida, senão a alma,
Consigamos, pensando; recolhidos
No impalpável destino
Que não 'spera nem lembra.
Com mão mortal elevo à mortal boca
Em frágil taça o passageiro vinho,
Baços os olhos feitos
Para deixar de ver.
Ricardo Reis, in "Odes"
Heterónimo de Fernando Pessoa
Na taça: serei ledo, porque a dita
É ignara. Quem, lembrando
Ou prevendo, sorrira?
Dos brutos, não a vida, senão a alma,
Consigamos, pensando; recolhidos
No impalpável destino
Que não 'spera nem lembra.
Com mão mortal elevo à mortal boca
Em frágil taça o passageiro vinho,
Baços os olhos feitos
Para deixar de ver.
Ricardo Reis, in "Odes"
Heterónimo de Fernando Pessoa
"O vinho e a música sempre foram para mim um magnífico saca-rolhas." Tchekhov
"O bom vinho é um camarada bondoso e de confiança, quando tomado com sabedoria." Shakespeare
"Para conhecer a colheita e a qualidade de um vinho não é necessário beber toda a pipa." Oscar Wilde
Fonte: Citador
15 comentários:
Os bonecos de barro são uma delícia!!!
E a melhor ginja daqui da região é a MSR, de Alcobaça...
:)))
Beijo e bons petiscos.
O vinho e o cultivo da vinha fez parte da nossa cultura popular que se foi perdendo com a entrada na CEE.
Hoje apenas resistem as grandes herdades e ou as cooperativas vinícolas.
O vinho com moderação é uma bebida espirituosa e ajuda o nosso metabolismo. Porem em demasia e sem regra é muito perigoso.
Que maravilha!. Já há alguns anos que não a visito, mas ainda tenho presente os sabores e os odores de visitas passadas.
Belas imagens.
Um beijo
Manuela:
A cultura portuguesa me enche os olhos (e a boca também!); que saudade dessa terra abençoada!
Beijos
Pena que não podemos ir a essas feiras maravilhosas... quanto ao vinho, mais pena ainda.
bjs e aproveite por nós 5 - esse é um pedido.
Durante anos, fui passar férias a Vila do Conde e era um prazer visitar a Feira. Agora, ao ler esta postagem tive a vontade de dizer à minha gente " Amanhã, Vila do Conde!"
Já tenho saudades. Obrigada por este pedaço que, apesar das ditas saudades, me fez bem!
Beijo
Olá querida Manu!!
Amei o post, especialmente porque sou fã de um bom vinho! Inclusive estou lendo uma coleção sobre vinhos para depois fazer o curso de sommelier... não vejo a hora!
E essas esculturas, que delicado e original... só fiquei na curiosidade, o que é ginginha?
beijos
Querida Cintia,
Vou então explicar-te o que é uma ginjinha.
Ginjinha, ou simplesmente ginja, é um licor obtido a partir da fermentação da fruta da ginja (nome científico Prunus cerasus), similar à cereja, muito popular em Portugal, especialmente em Lisboa, em Óbidos, em Alcobaça e no Algarve.
É costume servi-la com uma fruta curtida no fundo do copo, popularmente dito "com elas", ou, quando pura, "sem elas".
Na cidade de Alcobaça, produz-se desde 1930 o licor de Ginja M.S.R., segundo um processo artesanal, usando ginjas frescas, colhidas na região, que outrora se encontrava intimamente ligada à Ordem de Cister.
A receita actual do licor inspira-se em receitas antigas dos monges de Cister, usando apenas produtos naturais, sem quaisquer conservantes artificais.
Possui uma cor rubi, com um sabor intenso a ginja, podendo ser consumido a qualquer momento ou no fim de uma refeição, como digestivo.
A ginjinha pode ser servida num copo de chocolate, bebe-se o licor e depois come-se o copo!
Beijinhos querida amiga,
Manú
biene... Apesar de estar numa parte bem quente do Brasil, não abrimos a mão do vinho do Porto, mesmo porque ele para mim tem um valor muito simbólico, o maridão me seduziu com vinho do Porto e rosas vermelhas, aqui nos trópicos já viste o fogo rsrsrsrs.
Manú, golpe baixo o deste seu patrício rsrsrsrssr
Um bom fim de noite p/ vc!
Adoraria visitar esta feira...
Beijooooooooooooo
É uma feira magnífica muito bem organizada pelo meu amigo desde a adolescência... o Zé Moreira!
Lindo, temos belas peças de artesanato, adoro,se tivesse espaço comprava meia bonecada como essas que mostras, mas, de preferência para por numa cozinha regional.
Um beijito.
laura
ah, o senhor vinho não engraça com todos ou antes; desgraça a todos os que lhe caem nas malhas, digo; nos copos...má figura faz o homem quando deixa o seu estado natural e se transforma numa ave de mau agouro.
beijinhos.
laura
Também para nós é um ritual visitar a feira de artesanato de Vila do Conde. Esta entre outras faz parte do nosso roteiro de verão. A Feira Medieval de Sta Maria da Feira é outro exemplo delicioso!!!
Sabe bem aproveitar os gostinhos deste cantinho que é Portugal.
Arte e petiscos, o que pode existir de melhor?!
Que maravilha...também adoro estas feiras, ver a cultura popular e especialmente as comidas típicas...
Beijinhos...
Valéria
Corria as feiras de artesanato todas, da zona e não só. O artesanato é uma paixão e a minha casa está decorada com ele. Beijinhos
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