Recebi este texto e decidi partilhá-lo, está de facto interessante!
Leiam o texto com a máxima atenção e tentem decifrar o enigma proposto,
ANTES obviamente, de conhecerem a resposta nos comentários.
Sem nenhum tropeço posso escrever o que quiser sem ele, pois rico é o português e fértil em recursos diversos, tudo isso permitindo mesmo o que de início, e somente de início, se pode ter como impossível. Pode-se dizer tudo, com sentido completo, mesmo sendo como se isto fosse mero ovo de Colombo.
Desde que se tente pode muito bem o leitor empreender este belo exercício, dentro do nosso fecundo e peregrino dizer português, puríssimo instrumento dos nossos melhores escritores e mestres do verso, instrumento que nos legou monumentos dignos de eterno e honroso reconhecimento
Trechos difíceis se resolvem com sinónimos. Observe-se bem: é certo que, querendo-se esgrime-se sem limites com este divertimento instrutivo. É um belíssimo desporto do intelecto, pois escrevemos o que quisermos sem o "E" ou sem o "I" ou sem o "O" e, conforme meu exclusivo desejo, escolherei outro, discorrendo livremente, por exemplo, sem o "P", "R" ou "F", o que quiser escolher, podemos, em corrente estilo, repetir um som sempre ou mesmo escrever sem verbos.
Com o concurso de termos escolhidos, isso pode ir longe, escrevendo-se todo um discurso, um conto ou um livro inteiro sobre o que o leitor melhor preferir. Porém mesmo sem o uso dos termos difíceis, muito e muito se prossegue do mesmo modo, discorrendo sobre o objecto escolhido, sem impedimentos. Deploro sempre ver moços deste século inconscientemente esquecerem e oprimirem nosso português, hoje culto e belo, querendo substituí-lo pelo inglês. Por quê?
Cultivemos nosso polifónico e fecundo verbo, doce e melodioso, porém incisivo e forte, messe de luminosos estilos, voz de muitos povos, escrínio de belos versos e de imenso porte, ninho de cisnes e de condores.
Honremos o que é nosso, ó moços estudiosos, escritores e professores. Honremos o digníssimo modo de dizer que nos legou um povo humilde, porém viril e cheio de sentimentos estéticos, de heróis e de nobres descobridores de mundos novos.
JACINTO NUNES
16 comentários:
Descobriram?
Não???
Então aqui vai......
Não tem a letra A em nenhum lugar! Incrível!
Pois realmente não descobri e seria difícil pensar nisso num texto tão rico de vocabulário e tão completo.
Incrível mesmo!
Obrigada pela partilha.
Beijinhos
Branca
Engraçado! Nunca pensara que o 'a' não fizesse assim tanta falta.
É um exercício interessante para os alunos. Vou usá-lo.Posso?
Beijo
Já recebi este texto faz tempo. Também achei curioso...
Beijo.
Manuela
Um texto com esta riqueza de conceitos, sem a letra "a", é realmente uma coisa incrível...!
A Língua Portuguesa é, efectivamente, de uma enorme riqueza.
Beijo :)
Fiquei impressionada, um texto tão rico como esse e a letra A não fez falta alguma.
BeijooO*
Poxa, escrever um texto inteiro sem a letra A tiro o chapéu pra ele.
Eu não tinha descoberto não.Poxa coitadinha ninguem sente a falta dela.
Bjos achocolatados
Realmente extraordinário.
Bj
António
Essa pegou bonito e limpo.
5 bjs minha querida amiga, com muita letra A
Não descobri nada! tive que vir espreitar, realmente é incrivél! já fui confirmar...
Bjs
Não descobri, incrível mesmo! Um abraço, Yayá.
Olá Acácia Rubra,
Evidentemente que pode usar o texto, ele corre por aí via mail e eu publiquei-o, porque considerei interessante! Obviamente que também não cheguei lá!
Beijinhos
Li com extrema atenção. E duas vezes. rs E nada, nem sombra... não descobri que este texto rico não tem o "a".
Muito interessante, Manuela!
Bem que fiquei a olhar o ANTES com letra maiscula... derrotou-me um A!!!
Amei!
Beijos no teu coração
Nunca descobriria!!!
Eheheheheh...
Manú!
Muito curioso mesmo, sem a letra A logo a do meu nome!!!
Um beijo
Incrível mesmo. Não conseguia adivinhar, é dificílimo. Ainda bem que nos deste a solução. Beijinhos
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