A ESCURIDÃO NÃO PODE EXTINGUIR A ESCURIDÃO. SÓ A LUZ O PODE FAZER.»

MARTIN LUTHER KING




segunda-feira, 9 de maio de 2011

QUEM SE LEMBRA DE JOSEPHINE BAKER?

Lembro-me de em minha casa ouvir falar de Josephina Baker, o meu pai tinha um especial apreço por estar ao corrente da vida artística e tudo lá em casa se parecia com alguém! O meu pai era o Maurice Chevalier, a minha mãe por ser Beatriz e pessoa alegre, a Beatriz Costa e a minha irmã, parecida ou não, queria imitar a Gina Lollobrigida, no género de roupa e penteado e, eu era demasiado pequena para me parecer com alguém. Há pouco estava a ver um filme e ocorreu-me ao pensamento o dia da mãe a depois sem saber bem porquê, Josephina Baker, tudo porque me lembro de falarem da mulher extraordinária que foi investindo o dinheiro ganho na adopção de crianças, sem ser mãe biológica foi de facto por amor ao próximo uma excelente mãe.


Vim ao computador, pesquisar sobre Josefina. De facto adoptou 12 órfãos de várias etnias, aos quais chamava "tribo arco-íris." Eram eles: Janot, coreano; Akio, japonês; Luís, colombiano; Jari, finlandês; Jean-Claude, canadense; Moïse, judeu francês; Brahim, argelino; Marianne, francesa; Koffi, costa-marfinense; Mara, venezuelana; Noël, francês, e Stellina, marroquina.


 

Josephina Baker, cantora e bailarina negra, nasceu em Saint Louis, nos Estados Unidos, em 1906. Começou por cantar na rua, foi fazendo carreira e em 1925 estreou em Paris, no Théâtre des Champs-Élysées, fazendo imediato sucesso com as suas danças eróticas, aparecendo praticamente nua em cena. Acabou por se tornar estrela da Folies Bergère , granjeando grande sucesso. Teve vários maridos e amantes célebres.


Durante a Segunda Guerra Mundial, teve um papel importante, como espia, na resistência à ocupação. Foi depois condecorada com a Cruz de Guerra das Forças Armadas Francesas e a Medalha da Resistência. Recebeu também, do presidente Charles de Gaulle, o grau de Cavaleiro da Legião de Honra.



Nos anos 1950, usou da sua grande popularidade na luta contra o racismo e pela emancipação dos negros, apoiando o Movimento dos Direitos Civis de Martin Luther King. Baker também trabalhou na National Association for the Advancement of Colored People (NAACP).


 


Foi a partir desse ano que começou a adoptar crianças órfãos, oriundas das tournées que fazia pelo mundo, passando a criá-las no seu castelo, Les Milandes, nas vizianças de Paris. Também adoptava animais de todas as raças.



No final dos anos 60, passou por dificuldades financeiras, deixou de actuar em 1968. A princesa Grace do Mónaco ofereceu-lhe uma casa no Principado. Baker apresentou-se então no Mónaco, com grande sucesso, em 1974. No mesmo ano fez apresentações em Nova York. Estava a preparar-se para comemorar, em Paris, os 50 anos de palco, quando entrou em coma e morreu aos 68 anos, em 1975.

8 comentários:

Anónimo disse...

Muito interessante a história da Josephine Baker!
Com relação ao seu outro post:
Não tenho problemas para abrir seu blog Manu.
Bjs.

Lilá(s) disse...

Interessante, conhecia vagamente e gostei do que li.
Bjs

Socorro Melo disse...

Oi, Manu!

Não conhecia a história da Josephine Baker, e achei bem interessante.
Além de artista, denota-se que foi uma grande guerreira...
Atitude louvável a dela, com relação as adoções. É o que fazem hoje a Angelina Jolie e o Brad Pitt, né?

Beijos, amiga
Socorro Melo

Cris França disse...

Light é luz , luz da cultura, adorei conhecer uma historia tão bonita. bjs

Sandra Gonçalves disse...

Poxa amiga, amei ler sobre ela.
Sempre bom ler sobre pessoas que acrescentaram alguma coisa ao mundo.
Beijos achocolatados

Beth/Lilás disse...

Manú!
Adorei saber mais da história desta mulher revolucionária para a época!
um grande beijo carioca

Graça disse...

Gostei muito de ler... não lhe conhecia a história :).


Beijo e bom fim de semana.

Glorinha L de Lion disse...

Que post incrível Manu! Não conhecia a estória de vida dessa mulher fantástica! E generosa! Quantas crianças adotou! Muito legal saber disso tudo aqui, com vc minha amiga querida, beijos,