A ESCURIDÃO NÃO PODE EXTINGUIR A ESCURIDÃO. SÓ A LUZ O PODE FAZER.»

MARTIN LUTHER KING




terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

E QUE IMPORTÂNCIA TÊM OS OSCARES?

Os oscares fazem que se «falr» mais de cinema e trazem também consigo os Festivais que aconteceram antes, de Veneza, Cannes, Berlim e outros! E também os Globos de Ouro.
É nesta altura de dias invernosos, que o cinema se torna programa preferencial. Já vi uma série de filmes.


Este foi o filme de que gostei mais.
 “Três Cartazes à Beira da Estrada”, é uma espectacular montra para a ferocidade inigualável de Frances McDormand.

É fácil ser seduzida por uma figura tão claramente insuflada pela fúria justiceira que vemos arder nos olhos de Mildred. Ela move-se como uma mulher numa missão, a sua postura transmite segurança e imparável bravura, seus insultos e palavras mais ácidas têm o brilho ilusório de verdades abrasivas. Parte da razão pela qual esta é a melhor prestação de Frances McDormand no grande ecran desde o seu Oscarizado trabalho em “Fargo” deve-se precisamente ao modo como a actriz, consegue transmitir o carisma avassalador de uma mulher em busca de justiça, assim como a figura de uma mãe destroçada em busca de algum veículo para a sua incomensurável dor.
Para mim ganharia também com todo o mérito o PRÉMIO DE MELHOR INTERPRETAÇÃO FEMININA.


Mas o filme com mais indicações para o OSCAR DE MELHOR FILME é «A Forma da Água», «um conto de fadas para tempos difíceis», como diz o realizador Guilherme del Toro.
E continua: «Uma história que mistura o extraordinário com o mundano. As rotinas tornam o convencional mais precioso. O não convencional tornas as rotinas suportáveis».
O género fantástico não é o cinema que gosto de ver, mas de vez enquanto faço umas incursões, mais ainda quando o filme está indicado para 13 óscares da academia, o que me suscitou curiosidade.
«A Forma da Água» é o filme em que o realizador mexicano, Del Toro, sempre apaixonado por monstros, se revela capaz de nutrir o seu cinema de beleza interior, dando-lhe profundidade para lá da complexa produção. Aqui, a magia invade o quotidiano em jeito de poema. E numa deliciosa leitura das imagens, entra-se pela vida oculta dos versos.
Homem-peixe: «Sereio»? Um ser sensual e apaixonante, uma rapariga muda, empregada de limpeza, com uma vida absolutamente rotineira e, como pano de fundo a «guerra-fria»
Pode até ganhar todos os prémios para que está indicado!

«A Linha Fantasma» filme de Thomas Anderson, realizador independente que apenas fez oito filmes. Lembro-me dos filmes premiados: «Magnólia» e «Haverá Sangue».
Este filme, também candidato aos próximos óscares (6), explora o universo da psicologia humana e dos afectos.
Um grande e fascinante acontecimento, ver o último filme de Daniel Day Lewis, num ambiente de grande requinte. O ambiente da alta costura, contribuiu para uma estética cheia de glamour.
A personagem interpretada por Day-Lewis é vista como um homem civilizado da alta sociedade. No entanto, a sua personalidade é bastante peculiar, para não dizer bipolar.
Lembro-me de Daniel Day Lewis em vários filmes e alguns deles ganharam vários prémios:
A Insustentável Leveza do Ser, Meu Pé Esquerdo, O Último dos Moicanos, A Idade da Inocência, Em Nome do Pai, Gangues de Nova York, O Mundo de Jack e Rose, Haverá Sangue, Nine, Lincoln, Linha Fantasma
Não me parece que vá ganhar o prémio de melhor filme ou de melhor actor, para melhor actor, aposto em Gary Oldman, fazendo de Churchill, no filme «O Destino de Uma Nação».

Outros filmes que vi e que também estão na lista dos óscares:



Filmes interessantes, mas não filmes para ganhar um oscar e no entanto nunca se sabe!

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