O Núcleo Norte do Centro Nacional de Cultura, pelo quinto ano consecutivo promove a Festa na Baixa do Porto, com a colaboração da câmara, museus, conservatório, escolas, universidades, companhias de teatro e outros, no sentido de tornar próxima a cultura para todos. Haverá visitas guiadas a monumentos, passeios, tertúlias, leitura de poesia e contos, momentos teatrais e musicais.
Depois de ler o variadíssimo programa, agradou-me especialmente que grande parte fosse dedicado às crianças e aos jovens, que tanto necessitam de serem orientados rumo à Cultura, neles reside a matéria prima do futuro.
2 comentários:
Desconhecia esta notícia, Manuela e fiquei muito contente, porque crianças e jovens são a minha grande preocupação. Neles tenho envolvidos 11 netos. Gostaria, no que se refere à parte cultural, que eles se habituassem mais a ler, afim de minimizar, ou mesmo evitar, que dêm tantos erros. Eu fico chocadíssima. Recordo-me que as coisas modificaram-se bastante após o 25 de Abril. Sendo eu COMPLETAMENTE A FAVOR DESSA VIRAGEM NA HISTÓRIA DO MEU PAÍS, não posso deixar de referir o que, na altura, alguns professores diziam: o mais importante não é a forma, é o conteúdo. E o que é facto é que eu corrijo textos de jovens, a pedido deles, alguns dos quais universitários, com erros imperdoáveis. Todos os que li, até hoje, têm - na verdade - um bom conteúdo, temas muito relevantes, mas são capazes de escrever voçe, deixa-se em vez de deixasse e vice-versa, há sem h, enfim, um verdadeiro 'desastre'.
Pena é que essa iniciativa não seja ao longo do ano, pelo menos uma vez por mês, com encontros semanais em locais onde se discutisse literatura e onde um deles, semanalmente e em sistema rotativo, fosse convidado a falar sobre uma obra, ou um escritor. Funcionaria como uma chamada de atenção à necessidade de terem um profundo conhecimento da sua língua materna e dos escritores que, com tanto mérito, enriqueceram a nossa literatura.
Seria óptimo que as crianças e os jovens fossem orientados rumo à cultura e à arte.
Estas iniciativas são boas mas nem sempre são aproveitadas no expoente máximo.
Pode ser que este ano e apesar das férias estarem à porta a nossa juventude acorde para esta iniciativa
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