SAN SUU KYI, fez 65 anos, em prisão domiciliária, completamente só e permanentemente vigiada pelo exército. Enviuvou em 1999 e os seus dois filhos estão no Reino Unido e não conseguem obter um visto para visitar a Mãe. O regime ditatorial de Myanmar, proíbe também visitas de amigos.
Suu Kyi é um ícone mundial da luta contra a opressão. Nela os birmaneses depositaram todas as suas esperanças do fim do regime policial, imposto em 1962 por um golpe de Estado.
Vivendo em Inglaterra, em 1988 regressou à Birmânia, por ocasião da morte da mãe e envolveu-se na política, integrando e liderando o partido: Liga Nacional para a Democracia, pelo qual concorreu e ganhou as eleições, mas foi presa.
Em 1990, Aung San Suu Kyi ganhou o prémio Sakharov de liberdade de pensamento, e em 1991 foi galardoada com o Nobel da Paz.
Apesar de grande pressão internacional a situação de San Suu continua igual. Segundo princípios budistas, ela diz: Sinto-me totalmente livre. Ser livre é poder fazer o que achamos que é correcto. Envolvi-me no movimento democrata e essa foi a minha escolha. Então sinto-me totalmente livre.
4 comentários:
Que história! Quer mulher! Que exemplo de coragem e luta. Que bom que podemos, através dos blogues, conhecer essas histórias que sustentam as nossas. Há no mundo milhares de mulheres que estão livres, lutando pelos direitos de todos nós e pelo maior de todos, a liberdade. Bjs
Bem lembrado, Manuela.
Na Birmânia, há uma terrível ditadura. Infelizmente, não é o único caso de flagrante e obscena violação dos Direitos Humanos.
Um abraço.
Não escolhemos a forma do nosso destino, mas podemos dar-lhe conteúdo.Admiro o talento, a coragem, a bondade,desta grande Mulher.
Beijinho.
Este teu post dispensa quaisquer comentários, Manuela.
Triste, mas ao lê-lo sentimos força para continuar a lutar por ideais...
Beijinhos
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