A ESCURIDÃO NÃO PODE EXTINGUIR A ESCURIDÃO. SÓ A LUZ O PODE FAZER.»

MARTIN LUTHER KING




quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

BARBARA


Barbara (Paris, 1930 - Neuilly-sur-Seine, 1997), cujo nome real era Monique Andrée Serf ,cantora e compositora francesa.

Monique Serf era filha de Jacques, um judeu da Alsácia, e Esther Brodsky, uma ucraniana, e tinha três irmãos. Durante a ocupação da França pelos nazis, a família teve que se separar para fugir das perseguições aos judeus. Com a libertação do país pelos aliados, voltaram a reunir-se. Nas suas Mémoires, conta que sofreu abuso sexual por parte do próprio pai durante a infância.

Começou a estudar canto e piano ainda nos anos 40, mas desprezou o repertório clássico para se dedicar à música popular. Pouco depois, o seu pai abandonou a família. Sem dinheiro para continuar os seus estudos, Monique deixou Paris em 1950 e foi morar com um primo em Bruxelas. Dois meses depois, uniu-se a uma comunidade de artistas em Charleroi. Começou a cantar em cabarés. O seu repertório era formado por canções de Édith Piaf, Marianne Oswald, Germaine Montero, Juliette Gréco e Jacques Brel.

Em 1951, conheceu o advogado Claude Sluys, que tinha boas relações com empresários do ramo de espetáculos e com quem se casaria em 1953. Sluys abriu um cabaré, onde Barbara começou a fazer espectáculos.

Gravou o seu primeiro disco em 1955. No mesmo ano, separou-se de Sluys e voltou para a França, apresentando-se em diversas casas noturnas de Paris. Em 1958, já era famosa entre os frequentadores do Quartier Latin.

Começou então a compor suas próprias canções. No fim daquele ano, soube da morte do seu pai, na cidade de Nantes. O acontecimento inspirou a canção Nantes, um de seus maiores sucessos.


Em 1960, o seu sucesso já era incontestável.  Fez sua primeira tournêe pela Europa em 1967. Na Alemanha, escreveu a canção Göttingen.


Em 1969, surpreendeu o público ao fim de um show no Olympia, anunciando que abandonava a música para se tornar actriz, mas não teve sucesso.

 Retomou a carreira de cantora ainda na década de 70. Em 1982, recebeu o Grande Prémio Nacional da Canção Francesa do então ministro da Cultura, Jack Lang.

Barbara, gravou em 1996, foi o seu último disco.  Morreu de uma intoxicação alimentar em 1997, quando escrevia as suas memórias.


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