A ESCURIDÃO NÃO PODE EXTINGUIR A ESCURIDÃO. SÓ A LUZ O PODE FAZER.»

MARTIN LUTHER KING




terça-feira, 16 de janeiro de 2018

GRANDES VIAGENS SEM SAIR DE CASA - PAPUA DA NOVA GUINÉ



Várias etapas por paisagens espectaculares e pessoas isoladas do mundo, vivendo a sua liberdade em comunhão directa com a natureza.
1 – RAJA AMPAT – 1500 ILHAS
Ilha Selvagem do Pacífico, mar de corais e de uma diversidade de peixes exóticos de pequeno porte e de outros de maior porte, mantas, tubarões…
Ave do Paraíso, encontra-se na floresta, mas é difícil de ver, mais visível ao entardecer, considerada a ave mais bonita do mundo.

2 – PAPUA OCIDENTAL, EM BUSCA DAS SELVAS E DAS TRIBOS
Viagem de barco pelo rio que atravessa as selvas tropicais.
ASMAT – Um povo que gosta muito de dançar. Danças sobre guerra, morte e sedução. De pescadores que se transformam em guerreiros.
Um frenesim de danças ao chamamento, um chamamento da selva.
Os ancestrais eram canibais, ainda hoje são temidos, como se ainda o fossem.
Asmat é uma tribo cujos membros no tempo da guerra comeram cérebros de seus inimigos misturados com vermes de sagú, Cortavam os seus crânios pela metade.
Vivem em pequenas ilhas na vegetação de manguezais próximas ao mar, no lado sul da parte ocidental da Ilha da Nova Guiné. O Asmat constrói longas casas, onde moram juntos. Toda família tem sua própria lareira reservada. Na longa casa, vivem cerca de seis ou mesmo dez membros.

As aldeias de Asmat encontram-se num labirinto de rios, pequenas ilhas e ramos de ramos cegos, constituídos por vegetação de manguezal, que se estende profundamente no interior do oeste da Papua. Nos deltas do rio, as mudanças no nível da água pode estar relacionada a marés altas e baixas. Dizem que essas mudanças ocorrem até 100 km do mar.
No território, que é o lar da tribo de Asmat, vive um grupo de grandes crocodilos marinhos.
Os membros da tribo Asmat acreditam que surgiram da madeira. Portanto, a madeira é sagrada para eles. Mesmo na antiguidade, criaram coisas maravilhosas de madeira.
Os seus pequenos tambores, estátuas, barcos gravados são admiráveis. Muitos originais são agora enviados de Papua para a Europa ou a América e decoram museus e galerias.
3 – KOROWAI
Os Korowai são naturais da Papua, província da Indonésia que representa a parte ocidental da Nova Guiné. O primeiro contacto foi só em 1974, facto que explica o estilo de vida simples e as técnicas rudimentares – ainda que extremamente complexas – empregadas por eles na hora de construir a morada. Uma família precisa de uma casa e os vizinhos vão ajudar. Escolhem uma árvore que pareça boa e podam a sua copa – é lá que a casa vai ficar. Cortam os galhos para que não fique muito suscetível às ventanias e fazem o chão também com galhos. Teto e paredes são feitos de ráfia, nome da fibra de um dos tipos de palmeiras.
As casas costumam ficar a 10 metros de altura, mas algumas, ficam a 35 metros do chão. São quatro os principais motivos para essa política de habitação pouco usual: por se tratar de uma floresta tropical, as inundações são constantes e a elevação torna-se obrigatória. A vários metros do chão, os mosquitos incomodam menos. Tradicionalmente, não estar no lugar que os inimigos esperavam era uma óptima estratégia de defesa e ataque. Juntando a tudo isso, quanto mais alta a casa, mais status a família tem.
As casas duram 5 anos. Um detalhe curioso é a organização para subir nas casas. Lá, a ordem é inversa: mulheres depois dos homens.
Os homens vão à caça. Tudo que mexe é comestível, larvas e insectos.
Vão ao javali, mas nem sempre é dia para caçar javali. As mulheres preparam a comida, mas homens e mulheres comem separados. Uma das tradições é cortaro corpo com facas, para depois da cicatrização a sua pele ser parecida com a do crocodilo. Este é um costume de iniciação para os rapazes e é bastante doloroso.




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