A ESCURIDÃO NÃO PODE EXTINGUIR A ESCURIDÃO. SÓ A LUZ O PODE FAZER.»

MARTIN LUTHER KING




sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

PESQUISANDO A HISTÓRIA DO PORTO!


Há diferenças entre várias regiões do país, embora Portugal seja pequeno. Entre o Sul e o Norte a nível das mentalidades também há uma grande diferença, mas até já foi mais acentuada.

Por exemplo a nível de tauromaquia e, já agora manifesto, o meu repúdio por esse sangrento espectáculo.

Aqui no Porto essa tradição nunca se enraizou, apesar de várias tentativas feitas. A primeira tentativa remonta a 24 de Junho de 1785, dia de festa de S. João e também quando ocorreu o casamento do futuro rei D. João VI com D. Carlota Joaquina.

Oito anos depois (1793) realizou-se outra tourada num redondel propositadamente erguido no Campo de Santo Ovídio (actual Praça da República), para comemorar o nascimento da infante Maria Teresa.

Na década de 70 do século XIX, assistiu-se a uma repentina edificação de praças de touros por todo o país e no Porto surgiram três: Cadouços, Rua da Boavista e Largo da Aguardente. As três desapareceram em menos de cinco anos, com a falência das empresas.

No final do século XIX foi realizada a última grande ofensiva, com a construção de duas novas praças: Rotunda da Boavista e Praça da Alegria.
Real Coliseu Portuense


Rua da Alegria

O Real Coliseu Portuense (rotunda da Boavista), foi a mais oponente, com capacidade para 8000 pessoas (camarotes e bancadas) e dotada de dois restaurantes, salão de bilhares, cafés, quiosques e iluminação eléctrica. Por lá passaram grandes cavaleiros. Para não fechar portas prematuramente, o recinto teve que acolher outros espectáculos. Em 1898 fechou portas e foi demolido. As outras praças também fecharam portas.

Já no século XX, antes da implantação da República surgiram duas novas praças: Areosa e Bessa. Também de curta história.

Houve ainda outro projecto para as Antas, mas não saíu do papel e a última tentativa surgiu na década 90 do século XX, uma praça improvisada no Campo do Lima 5, que acabou com a intervenção da PSP, para parar os distúrbios, entre os organizadores arrogantes e defensores dos animais.

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