A ESCURIDÃO NÃO PODE EXTINGUIR A ESCURIDÃO. SÓ A LUZ O PODE FAZER.»

MARTIN LUTHER KING




quinta-feira, 16 de junho de 2011

DOMINGO NA DOCA


(MÚSICA: ONDEIA - DULCE PONTES)

DOMINGO NA DOCA


Percorro o espaço solitário...

Os barcos são embalados 

Pela inquietude das águas…
Tudo está suspenso…mas preparado…
De madrugada rasgarão o mar
De risos e mágoas…
O silêncio é quebrado
Pelo grito das gaivotas
E pelos ruídos das coisas
Que o vento agita…
Numa estranha melodia
Desconcertante, sem notas!

Daqui por umas horas 
Será o burburinho, o alvoroço
A labuta de mais uma jornada…
Solidariamente faço um esboço
Coragem e medo
Alegria e tristeza…
Amanhã muito cedo
Partem transpirando de incerteza…
Mas atarefados na faina
Sem tempo para pensar
Será mais um dia para colher
O pão que lhes dá o mar!...

[ms]

4 comentários:

Sandra Gonçalves disse...

Que lindo poema amiga, e que naveguem em paz e segurança, que o mar lhes seja complacente..Beijos achocolatados

Unknown disse...

Sintonia perfeita entre o mar e o poema,entre a voz e a ternura.
o mar sempre lembrado...

Beijo meu.

Artes e escritas disse...

Gostei do seu poema de aventura. Que traga ventura e fartura na rede! Um abraço, Yayá.

Unknown disse...

Olhando o mar, vemos e sentimos esse medo e essa coragem de lutar.

As gaivotas acordam as manhãs, frias do sono e e dão-lhe vida com os ruídos da esperança.

Vale a pena reler pelas imagens criadas.