O Mito de Sísifo
O mito de Sísifo, ensaio filosófico escrito por Albert Camus, em 1942.
No ensaio, Camus introduz a sua filosofia do absurdo: o homem fútil em busca de sentido, unidade e clareza no rosto de um mundo ininteligível desprovido de Deus e eternidade. Será que a realização do absurdo exige o suicídio? Camus responde: "Não. Exige revolta". Ele então descreve várias abordagens do absurdo na vida. O último capítulo compara o absurdo da vida do homem com a situação de Sísifo, uma personagem da mitologia grega, condenado a repetir sempre a mesma tarefa de empurrar uma pedra até ao topo de uma montanha, só para vê-la rolar para baixo novamente.
L'homme révolté
O homem revoltado, ensaio filosófico escrito por Albert Camus e publicado em 1951.
O homem revoltado, ensaio filosófico escrito por Albert Camus e publicado em 1951.
«Ao protestar contra a condição, naquilo que tem de inacabado, pela morte, e de disperso, pelo mal, a revolta metafísica é a reivindicação motivada de uma unidade feliz contra o sofrimento de viver e morrer. (...) Ao mesmo tempo em que recusa a sua condição mortal, o revoltado recusa-se a reconhecer o poder que o faria viver nesta condição. O revoltado metafísico, portanto, certamente não é ateu, como se poderia pensar, e sim obrigatoriamente blasfemo. Ele blasfema, simplesmente em nome da ordem, denunciando Deus como o pai da morte e do supremo escândalo. » CAMUS
4 comentários:
Uau, vim aqui te conhecer e simplesmente adorei seu blog!
Vou te linkar agora mesmo!
Obrigada por me seguir...é sempre muito bom estar em boa companhia...e de agora em diante, tomaremos muito café com bolo juntas!
beijos.
Não conheço de Camus o suficiente.
Beijos.
Comecei a ler Camus muito influenciada por S. de Beauvoir e Sartre. Todavia, sempre apreciei mais Sartre... desde logo, porque , num certo sentido, ele refuta esta ideia do "homem fútil em busca de sentido": Quem é fútil não possui discernimento para procurar sentido e, se o procura, deixa de ser fútil.
Aprecio mais a clarividência de Beckett que, do meu ponto de vista, vai bem mais longe que Camus na questão do absurdo da vida humana.
Gostei de recordar este pedaço (da obra) de Camus que apresenta! :))) Obrigada!
Um abraço.
Manuela
Minha filosofia é de rodoviária, minha querida!
Vou ler um pouco mais, entender um pouco mais, até lá, vou aprendendo aqui contigo!
Beijos!
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