Lidera um grupo, do qual fazem parte centenas de mulheres, todas vestidas com saris cor-de-rosa, que perseguem as autoridades corruptas, armadas com paus e machados. Já bateram
em homens que abandonaram ou bateram nas suas mulheres e denunciaram práticas corruptas na distribuição de comida aos pobres.
Este grupo, não se alia a partidos políticos e organizações não-governamentais porque segundo diz Sampat,«eles estão sempre à espera de obter alguma coisa em troca quando oferecem ajuda financeira. Ninguém nos ajuda. As autoridades e a polícia são corruptas e são contra os pobres. Então, às vezes temos de fazer justiça com as nossas mãos. Noutras situações, preferimos envergonhar os malfeitores».
Este grupo, não se alia a partidos políticos e organizações não-governamentais porque segundo diz Sampat,«eles estão sempre à espera de obter alguma coisa em troca quando oferecem ajuda financeira. Ninguém nos ajuda. As autoridades e a polícia são corruptas e são contra os pobres. Então, às vezes temos de fazer justiça com as nossas mãos. Noutras situações, preferimos envergonhar os malfeitores».
Estas mulheres são de Banda, uma das áreas mais pobres da Índia, onde é preponderante a
pobreza e a discriminação, numa sociedade de castas e dominada pelos homens. Na Índia são comuns os dotes e a violência doméstica e sexual.
Curiosamente têm aliados homens, não são feministas, já devolveram meninas que foram expulsas de casa aos maridos, porque «as mulheres precisam dos homens», mas discutem temas como casamento infantil, mortes associadas a dotes, falta d’água, subsídios agrícolas e desvio de verbas. Não querem doações ou esmolas, querem trabalho e dignidade.
pobreza e a discriminação, numa sociedade de castas e dominada pelos homens. Na Índia são comuns os dotes e a violência doméstica e sexual.
Curiosamente têm aliados homens, não são feministas, já devolveram meninas que foram expulsas de casa aos maridos, porque «as mulheres precisam dos homens», mas discutem temas como casamento infantil, mortes associadas a dotes, falta d’água, subsídios agrícolas e desvio de verbas. Não querem doações ou esmolas, querem trabalho e dignidade.
2 comentários:
Querida Manú,
Que mulheres poderosas e maravilhosas!!
Creio que está na essência da mulher mesmo, ser incorruptível e forte...
Não sabia desse grupo e achei bastante admirável!
Beijo!!
Muito interessante. Não conhecia...
Obrigada e um beijo.
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