Na deplorável partida de póker em que se tornou a luta política, a aposta de Passos Coelho no extremar de posições em relação ao Orçamento seguida da ameaça de Sócrates de se demitir no caso de ele não ser aprovado, revelou o óbvio: que Coelho fizera "bluff" e não iria pagar para ver. Os inúmeros "bluffs" de Sócrates anunciando, dia sim, dia não, o "fim da crise" (ainda em Maio Portugal era "o primeiro país a sair da recessão") não têm sido menos desastrados. Os aumentos da Função Pública há um ano, em véspera de eleições, lembram Beau Geste no deserto, cercado e acossado pela sede, lavando desafiadoramente as botas com o último cantil de água. A crise não é, contudo, tão impressionável como os "tuaregs", e Sócrates exige agora a devolução, com juros, desses aumentos. Ao mesmo tempo opta pela que, em Março, era a solução "mais fácil", o do aumento dos impostos, e por receitas extraordinárias como as que criticou a Ferreira Leite. Precisa de 4,5 mil milhões para levar o défice de 7,3 a 4,6 %. Tanto quanto enterrou no BPN e BPP. Como confiar o nosso dinheiro (e o nosso futuro) a jogadores destes?
4 comentários:
É a politica amiga...Tão cheia de subterfugios.tão sem transparencia.
Bjos achocolatados
A política é um jogo de xadrez em que o povo leva sempre xeque-mate.
Beijinho.
Porca miséria. É pô-los a pagar do bolso deles! não foram eles que desgovernaram isto? pois na avaliação que lhes faço, para além de incompetentes devem ser obrigados, TODOS ELES, a porem as coisas no devido lugar.Andaram eles tanto tempo a falar da avaliação dos professores e coisa e tal e no fim...
desculpa , Manú. Mas já não os aguento!
beijo
A POLÍTICA CORROMPE OS HOMENS.SERÁ QUE AINDA EXISTEM POLÍTICOS SÉRIOS? NÃO SEI!!!
BEIJOS PARA TI MANÚ
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