Foi convidada pela Amnistia Internacional, para viajar por vários países, para alertar para o flagelo de mais de 300 mil crianças-soldado que existem, contando a sua própria experiência.
China com 9 anos recebeu uma arma e tornou-se num soldado numa Uganda a viver em 1984 uma guerra civil. Combateu, cozinhou, foi guarda-costas e serviu de escrava sexual.
Aos 13 engravidou, o filho foi-lhe retirado e continuou a combater num clima de medo relativamente à guerra e à violação. Aos 17 anos voltou a engravidar e fugiu, deixando a criança para trás. Em três semanas passou pelo Quénia, Tanzânia, Zimbabwe e África do Sul. Estabeleceu-se no Soweto e em 1999 obtve o estatuto de refugiada das Nações Unidas e foi para a Dinamarca. Preocupada com o destino dos filhos contactou várias Ongs e conseguiu encontrar os filhos, um deles no Uganda com 14 anos e uma filha no Soweto com 11 anos. Hoje sente-se feliz, mas com a amargura de nunca ter tido infância.
10 comentários:
Manuela é perante relatos destes que nós reflectimos sobre as nossas queixas, insignificantes comparando-as com vidas como esta. Beijinhos
Tem tanta gente sofrendo nesse mundo não Manu? bjs e bom fim de semana
Que história de vida comovente essa.
Olá gostei muito dos seus textos: já sou seu seguidor.
vou colocar em meu blog, um direcionamento do seu
link para que através de atualizações eu esteja te
acompanhado. bjos e abraços.
Minha amiga,
estudo sempre a história da Africa e seus conflitos e tb de outros continentes.
Já li fatos que me deixaram tão estarecida e que sempre me fazem desacreditar no ser humano.
bjs.
E pensar que no Brasil há milhares de crianças entregues à escravidão do tráfico.
Triste história de China.
Obrigada por compartilhar.
Bjs no coração!
Nilce
Histórias de vida tristes.
Beijinho Manú.
Bom fim de semana.
Histórias tristes e tão importante é não as deixar cair no esquecimento...
Bjs
A história de África é feita de muito sangue e lágrimas, sobretudo dos mais indefesos, crianças e mulheres.
Excelente relato.
Quando a justiça não cura as feridas, pessoas como China, se reconciliam com a vida! Bonito o trabalho que ela realiza dando apoio às crianças soldados que fogem da guerrilha. Sei que ela publicou um livro e escrevia outro, não sei se publicou.
Numa de suas entrevistas ao final ela disse um frase que marcou bastante, mais por ser quem a disse "E há gente que se queixa tanto..."
Bom fim de semana! Beijus,
Enviar um comentário