Eu nem me apetece escrever! De manhã fui até à praia e nem consegui deitar-me na areia, deitei-me literalmente dentro de água. 35º por aqui, noutros sítios do país passa dos 40º!...Só me apetece estar na fresquinha a ver filmes!...
CARAMEL um filme de Nadine Labaki
(Quinzena dos realizadores em Cannes)
Em Beirute, cinco mulheres cruzam-se num salão de beleza, um microcosmos colorido em que várias gerações se encontram e partilham segredos e intimidades. Layale é amante de um homem casado e vive na esperança que ele deixe a mulher um dia. Nisrine é muçulmana e vai casar-se em breve, mas já não é virgem e teme a reacção do futuro marido quando ele descobrir. Rima vive atormentada pela sua atracção por mulheres. Jamale vive obcecada pela idade e pelo físico. E Rosa sacrificou a sua vida pessoal para tratar da irmã. No salão, as conversas são íntimas, gozam de uma liberdade que não têm no mundo exterior.
MATÉRIA NEGRA de Chen SHi-Zheng
Festival de Sundance – Prémio Alfred P. Sloan
Com: Liu Ye, Aidan Quinn, Meryl Streep
Em 1991, um jovem e brilhante estudante chinês de Física chega à América para estudar as teorias da Matéria Negra, com um lendário astrofísico. Ao princípio, sente-se bem com o estilo de vida, os pais no seu país de origem trabalham duramente e le quer merecer isso. Torna-se muito amigo de uma benfeitora da escola, uma mulher que aprecia a cultura chinesa e apoia os alunos de intercâmbio na sua transição para a vida na América.
Mas as coisas sofrem uma viragem inesperada quando o estudante expressa uma diferença de opinião em relação ao seu professor, e é excluído politicamente pela sua traição. Incapaz de se licenciar, evitado pelos seus pares e humilhado pela família, a história torna-se trágica quando o jovem responde à dor emocional com medidas drásticas.
O CÉU GIRA – DOCUMENTÁRIO DE MERCEDES ALVAREZ
Este filme foi premiado nos festivais de Roterdão, Paris e Buenos Aires.
Tudo se passa na aldeia onde a realizadora nasceu, uma aldeia cheia da presença do passado, romanos, árabes, celtibéricos, depois a Guerra Civil. Aldeia onde viveu muita gente que partiu para outras paragens, restando na altura 14 pessoas idosas. Essa aldeia ameaçada pela modernidade, está em vias de desaparecimento. A realizadora pretendeu ainda reter alguma coisa da sua memória.
PRIMAVERA, VERÃO, OUTONO, INVERNO…PRIMAVERA
Filme coreano, de Kim Ki-duk, utiliza a mudança das estações como uma metáfora para a vida. E se isso não é uma ideia original, é feito de uma forma particularmente invulgar: é um belíssimo filme. Mas essa beleza visual destina-se a amplificar emocionalmente a história, e a sua profundidade espiritual. Este filme levanta questões sobre a forma como vivemos e como as nossas acções e as da natureza podem ter consequências inesperadas anos mais tarde. É uma parábola que restaura a esperança de que o mundo possa enfrentar os seus problemas e retirar ilações para o futuro. Determinadas cenas levaram-me ao mito de Sísifo, um castigo, que aplicamos a nós próprias, quando entramos em ruptura com a nossa consciência.
6 comentários:
Ah, Manú, e ainda tem gente que diz adorar o verão! Eu não suporto esta época, pois tanto aí quanto aqui é só doideira, fogo em mato, gente correndo no trânsito e praias cheias.
Aqui agora está um lindo tempo, com céu azul e dias frescos e ensolarados, ou seja, inverno no Rio é a melhor estação.
Quanto aos filmes só vi o primeiro, adorei o filme turco e mostra uma visão bem diferente do que a gente imaginava daquele povo.
Os outros vou ver se já tem por aqui na locadora. Obrigada pelas dicas!
beijos cariocas
Orson welles dizia:
O cinema não tem fronteiras nem limites. É um fluxo constante de sonho .
Cuide-se não esqueça o protector solar,risos.
Beijo
OI MANÚ DEU VONTADE DE ASSISTIR CARAMEL PARECE BEM LEGAL!
BEIJO
oi Manu querida! Já anotei as dicas, Caramelo já vi há tempos...e é muito bom mesmo.
Gostei desse que fala sobre as estações do ano...me deu vontade de ver...bjs.
Desvinculei-me do cinema de tal modo que há uns quantos anos que não frequento uma sala de projecção.
Quero voltar, mas ainda não encontrei o caminho... custa-me.
O último filme que vi numa sala grande, que era bastante pequena, foi FADO, de Carlos Saura.
Um grande abraço
Manuela, dos filmes que citou vi Caramelo, justamente por indicação da Beth/Lilás e adorei. Os outros ainda não tive oportunidade. Ficam na lista de dicas.
Espero que a temperatura melhore por aí.
Um beijo
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