A ESCURIDÃO NÃO PODE EXTINGUIR A ESCURIDÃO. SÓ A LUZ O PODE FAZER.»

MARTIN LUTHER KING




sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

ADRIANO CORREIA DE OLIVEIRA



Este vaise i aquel vaise,
i todos, todos se van;
Galicia, sin homes quedas
que te poidan traballar.
Tês, en cambio, orfos i orfas
i campos de soledad;
e pais que non teñem fillos
e fillos que non tén pais.
E tês corazós que sufren
Longas ausências mortás.
Viudas de vivos e mortos
Que ninguén consolará.


Este parte, aquele parte
E todos, todos se vão.
Galiza ficas sem homens
Que possam cortar teu pão.
Tens em troca orfãos e órfãs,
Tens campos de solidão,
Tens mães que não têm filhos,
Filhos que não têm pai.
Coração que tens e sofre
Longas ausências mortais,
Viúvas de vivos mortos
Que ninguém consolará.

5 comentários:

Graça Pereira disse...

Não conhecia esta música e muito menos a letra, forte e dolorida.
Gostei muito.
Beijo e bom fds
Graça

Unknown disse...

"ADRIANO CORREIA DE OLIVEIRA"
elemento da geração de cantores da resistência ao Estado Novo.

Vidio fabuloso.


Beijos.

Regina disse...

Querida Manú,

A canção é linda, mas muito triste!!

Agora, fazendo uma observação sobre a escrita de Portugal, eu, particularmente, aprecio muito... acho que é uma escrita mais formal, mais fina, mais bem elaborada... o que eu acho um pouco "estranho" é o sotaque!

Se juntássemos a escrita de Portugal com a pronúncia brasileira, daria uma ótima combinação, não achas?!! rsrs...

Um beijo, minha querida e um excelente fim de semana para você!!!

Me disse...

Manuela querida fico sempre muito feliz com sua visita!
Bjos, ótimo fim de semana!!!

Maria disse...

Foi um 'casamento' muito bonito entre o poema de Rasalia de Castro e a voz de Adriano...

Obrigada!
Beijo