Maria Velho da Costa situa-se numa linha de experimentalismo linguístico que renovou a literatura portuguesa na década de 60, destacando-se na sua geração de novelistas pelo virtuosismo com que escreve, associando à transgressão formal um forte diálogo com obras da tradição literária portuguesa desde a Idade Média até à contemporaneidade.
Nos seus livros, o ludismo desse diálogo é transmitido de várias maneiras, desde as citações até ao pastiche paródico de alguns dos seus autores de referência.
A esta extrema riqueza vocabular e estilística, associa temas como o da intimidade infantil, o da linguagem-afectividade e o da condição feminina.
Embora internacionalmente seja mais conhecida como co-autora das NOVAS CARTAS PORTUGUESAS, Maria Velho da Costa é responsável por alguns dos romances mais importantes do actual panorama literário em Portugal, como Maina Mendes, Casas Pardas, ou Missa in Albis.
Prémio Camões 2002 – Prémio Vergílio Ferreira 1997
[NOVAS CARTAS PORTUGUESAS, merece um destaque]
2 comentários:
Grato pela dica.
Beijos.
Querida Manú, desculpe minha ignorância, mas eu, realmente, nunca ouvi falar desta escritora...
Agora, conheci-a, por meio do teu blog, sempre muito cultural e edificante...
Beijo!!
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