A ESCURIDÃO NÃO PODE EXTINGUIR A ESCURIDÃO. SÓ A LUZ O PODE FAZER.»

MARTIN LUTHER KING




quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

VICISSITUDES DO PSD

Quem motivou a crise no PSD, foi obviamente Durão Barroso, que em 2003 zarpou para Bruxelas, para ocupar o cargo de Presidente da Comissão Europeia, um cargo de prestígio que era bom para Portugal (?), mas muito bom para ele próprio, conseguido talvez com aquela cimeira nos Açores (Bush, Blair, Aznar). Marimbou-se para o partido e para o país!..
O cargo de primeiro-ministro foi ocupado pelo vice-presidente do PSD, Santana Lopes, no entanto, dada a instabilidade governativa e várias demissões nos altos cargos administrativos, Jorge Sampaio dissolve a Assembleia da República e Santana Lopes é demitido. Nas eleições legislativas de 2005, apresentou-se como candidato do PSD e perdeu. A partir daí como presidentes do PSD, passaram, Luís Marques Mendes (2005-2007), Luís Filipe Menezes (2007-2008), Manuela Ferreira Leite (2008-) e a crise sempre foi constante.
Sendo emergente a mudança de líder três nomes surgiram, Passos Coelho que já anda em campanha desde 2008 e considero ter uma postura deslizante, tendo em vista uma colocação centralizada. Duvido que consiga um consenso dentro do partido, até porque tem contra ele a marginalização a que Manuela Ferreira Leite o votou.
Paulo Rangel, surpreendentemente a ocupar um lugar de deputado no Parlamento Europeu, usou da palavra no mesmo, para revelar os problemas que atravessa Portugal (daria uma nota 0) e de forma petulante, propôs-se a líder, como um «salvador da Pátria»! O seu trunfo, foi ter ganho as eleições Europeias, diria que as ganhou por castigo dos eleitores a Sócrates e à sua politica de arrogância, contra sectores da sociedade importantes. O PSD ganhou, mas muitos votos foram deslocados para o Bloco de Esquerda e para o Partido Popular.
Rangel «chutou» para o lado inexplicavelmente, Aguiar Branco, antecipando-se à formulação da sua candidatura. Aguiar Branco, um democrata que considero moderado e tem sido o apoio da actual líder. Será que o PSD, na luta entre estas propostas de liderança vai conseguir um consenso dentro das suas hostes?





Portugal está numa situação caótica, com um Presidente da República fragilizado, com um Primeiro-ministro fragilizado, com um Procurador-geral da República fragilizado, com «escutas» e «bufos» e os média a serem manipulados, sem respeitarem códigos deontológicos e deixando os portugueses num grande desassossego! Quem mente, quem diz a verdade? Presidente da República e Primeiro-ministro, que assumiram responsabilidades para com os portugueses, parecem não ter forças ou não quererem, dar transparência a uma situação que se está a tornar inquietante.
Lembro que o défice e o desemprego são grandes, o desenvolvimento do país está em estagnação e o que está na ordem do dia são sucessivas acusações aos esteios dos grandes responsáveis por este estado de coisas.

2 comentários:

Tetê disse...

Olá Manuela! Problemas políticos... o País que não os tem que atire a primeira pedra! Política é jogo de interesses e "os cidadãos que se explodam"! Querida, feliz de tê-la no Tempo de Celebrar! Tomara que você possa ir sempre lá e acompanhar as postagens. Temos aqui uma pessoa que presa pelo equilíbrio... Balança! E do dia dos Santos Anjos de Guarda... um dia lindo! Eu sou sagitariana de 30 de novembro. Parece que falta muito, mas logo vai estar chegando... os anos tem voado! Bjks Tetê - Tempo de Celebrar

Maria disse...

Manuela:

Se vieres um pouco ao princípio do PPD verás que houve apenas dois líderes comalgum carisma e que se aguentaram mais tempo do que os outros: Sá Carneiro e depois o Cavaco Silva. A partir daqui tem sido 'para a desgraça', porque me parece que eles, os eventuais dirigentes /presidentes, estão mais interessados neles do que no partido.
O Santana Lopes tem sido um 'tapa buracos' e continua a ir nesta onda...
Entre os três que se perfilam não escolho nenhum: não é o meu clube!

Um abraço.