A ESCURIDÃO NÃO PODE EXTINGUIR A ESCURIDÃO. SÓ A LUZ O PODE FAZER.»
MARTIN LUTHER KING
terça-feira, 13 de outubro de 2009
TITULOCRACIA
Somos o país, com o menor número de licenciados da Europa Ocidental, entre os jovens de 24 anos, existem 49%, é média europeia é de 77%, acima estão os checos, polacos, eslovacos, eslovenos, todos com 90%.
Somos titulocratas, um vício que vem de longe, antes era Barão, Conde, Marquês, Sua Excelência… è doença? Se não é doença, parece uma praga…
O título parece uma coisa de vestir, com símbolos e adereços, formas de pôr, muitos modos diferentes, muitas maneiras de usar. É cortesia, é provincianismo, é identidade, é sabujice, é manipulação.
O título é uma identidade? Nós somos o título que temos? Isso depende da mentalidade de cada um, há quem goste de o exibir há quem tente escondê-lo o mais possível!
Mérito e título contaminam-se, andam sempre ligados, mas muitos méritos podem dar um bom título e muitos títulos, podem não ser necessariamente meritórios. Em síntese: NÃO IMPORTA O QUE POSSUÍMOS, IMPORTA O QUE FAZEMOS COM AQUILO QUE SABEMOS.
Socialmente, fazemos todo o tipo de distinções, por exemplo nos carros, que não têm paralelo com o que vimos no resto da Europa, a forma como são ostentados e as pessoas se querem distinguir através dos mesmos. As casas dos emigrantes então são paradigmáticas, são casas que expõem pessoas, que denunciam como elas são.
Também somos contraditórios, tanto prezamos os títulos como os queremos desprezar e desvalorizar, quando não são nossos, é o mal da inveja. Esta ambivalência pode não ser uma enfermidade, mas é uma praga difícil de tratar, mas somos nós, nós somos assim!...
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